Audiência discute problemas em casas da Caixa na quinta-feira

19/04/2006 - 19:10 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">Os moradores do residencial Carimã,<personname w:st="on" productid="em Campo Grande">em Campo Grande</personname>(próximo à saída para Três Lagoas), têm apresentado constantes reclamações formais ao Ministério Público relativas à qualidade das moradias, construídas através do PAR (Programa de Arrendamento Residencial) do Governo Federal. Eles reclamam que o material utilizado na construção vem provocando problemas de infra-estrutura, além de percalços de gestão do programa, operado pela CEF (Caixa Econômica Federal) em parceria com Estados e municípios. Um deles seria a impossibilidade de os próprios moradores se organizarem em condomínio e gerirem a manutenção dos apartamentos.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">Para analisar e discutir os problemas apontadores e encontrar soluções, o deputado estadual Semy Ferraz (PT) coordenará, na próxima quinta-feira, 20 de abril, a audiência pública com o tema “Programa de Arrendamento Residencial – PAR: O Caso Carimã”. “O objetivo da audiência é permitir que as pessoas envolvidas com o programa tenham condições de se manifestar para os gestores da Caixa e representantes do Ministério Público, para que esclarecimentos sejam prestados e que sejam propostas novas regras e posturas para a gestão do programa, permitindo assim que os problemas detectados sejam solucionados”, esclareceu.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">Conforme Semy, uma sucessão de erros levou à atual situação, a começar pela concepção do PAR, criado originalmente para atender pessoas de baixa renda, o que não teria acontecido no caso do Carimã. “Como o terreno adquirido era muito bem localizado, próximo ao Grêmio Enersul, o custo do empreendimento ficou muito elevado e o material utilizado acabou sendo de qualidade inferior ao que estava previsto. Isso resultou nos atuais problemas estruturais”, explicou. Além disso, o parlamentar apontou que a tutela que a Caixa mantém em relação aos moradores contraria a concepção dos programas de moradia popular, que é a emancipação.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">Estão confirmadas para a audiência as presenças da coordenadora nacional do PAR, Marta Garski, do Ministério das Cidades, do representante da Superintendência Estadual da CEF, Paulo Antunes, do procurador regional do Consumidor, Mauro Cichowski, do Ministério Público Federal, e da presidente da Associação de Moradores do Residencial Carimã, Ivoni Eich. Também deverão participar os representantes da Emha (Empresa Municipal de Habitação) e da Agehab (Agência Estadual de Habitação), e das associações de moradores dos demais empreendimentos do PAR<personname w:st="on" productid="em Campo Grande. O"><personname w:st="on" productid="em Campo Grande.">em Campo Grande.</personname>O</personname>evento acontecerá a partir das 9h, no plenário Julio Maia.</font></p>
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