Semy questiona Prefeitura de CG sobre exigência da Águas

19/04/2006 - 16:50 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">Afirmando-se questionado por consumidores sobre a recente decisão da empresa Águas Guariroba S.A., responsável pelos serviços de água e esgoto de Campo Grande, de exigir dos usuários a conexão à rede coletora, o deputado Semy Ferraz (PT) apresentou requerimento de informações à Prefeitura da capital sobre o assunto. A proposição foi feita à Assembléia Legislativa neste 19 de abril, encaminhada ao prefeito Nelson Trad Filho (PMDB), com uma lista de questionamentos. Entre eles, qual a participação econômica do município, enquanto poder concedente, no programa Sanear Morena? E, o esgoto coletado é quantificável?<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">Entre as demais questões: Como são compostas as tarifas de água e de esgoto? Foi feito algum trabalho de conscientização e esclarecimentos aos usuários para a execução das redes de esgoto executadas recentemente? Quais os critérios utilizados para definir o tipo de obra de engenharia a ser desencadeada nos bairros da capital? Foi feito de forma diversa para regiões de baixa renda? Além dessas, há algum estudo que justifique o critério utilizado para se chegar ao percentual de 70% do valor da água? E, por que foram encaminhadas notificações para usuários que já estão ligados à rede e pagando a tarifa de esgoto.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">Mesmo antes das informações serem prestadas, o deputado vem se manifestando contra a exigência da Águas para que a população faça a ligação à rede de esgotamento sanitário, já que não realiza o tratamento adequado dos dejetos. Para ele, não é legal a empresa exigir dos moradores, de forma ameaçadora, que façam a ligação, pois este é um caso em que cada cidadão tem o direito de optar pela rede coletora ou pela fossa séptica, sobretudo na capital, onde o solo seria adequado à segunda opção. “No máximo, ela poderia fazer uma campanha de conscientização para mostrar às pessoas a importância da ligação”, disse.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">Semy lembrou que o assunto será bastante discutido na audiência pública “Esgoto versus Meio Ambiente: quem paga essa conta?”, em 4 de maio na Assembléia Legislativa, com presença de ambientalistas, prefeitos e representantes do Ministério das Cidades. Conforme ele, serão cobradas explicações da Águas sobre a exigência da adesão à rede e a cobrança obrigatória, sem a empresa oferecer o tratamento adequado ao esgoto coletado. Um exemplo citado é o bairro Universitária II, na saída para São Paulo, onde a Águas estaria jogando os dejetos sem tratamento no Córrego Lageado (conforme reportagem da imprensa local).</font></p>
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