Moradores reclamam de fissuras no Carimã há três anos

20/04/2006 - 14:13 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A presidente da Associação dos Moradores do Residencial Carimã, Ivoni Ichi de Souza, fez um relato da situação enfrentada pelas 152 famílias desde que receberam as chaves, em março de 2002. As reformas começaram em 2003 e não pararam mais, apesar de não solucionar os problemas do conjunto, construído pela Caixa Econômica Federal e pela Empresa Municipal de Habitação (Emha) através do Programa de Arrendamento Residencial (PAR). </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Ivoni Ichi afirmou que, logo após a entregue, em março de 2002, surgiram rachaduras nas paredes internas e externas do residencial. A fiação elétrica também era vulnerável, com a queima constante de lâmpadas e eletrodomésticos e curtos circuitos. As reformas começaram a ser feitas em 2003 pela Projemix, responsável pela obra, e não pararam mais.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">"Era quebra-quebra constante, sujeira, alergias e doenças, um desastre", descreveu Ivoni. "Não dá para falar que estamos morando tranquilos", ressaltou. Ela disse que a Projemix abandonou as obras de reforma no ano passado sem solucionar os problemas. A Caixa Econômica Federal prometeu solucionar o problema em agosto do ano passado, mas até agora a situação continua crítica. "Não temos segurança para morar", destacou.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Os moradores temem que parte dos apartamentos caiam. Eles tentaram obter laudo de que este risco estava afastado, mas o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea/MS) não forneceu cópia do documento. A Caixa também não quis repassar o laudo até hoje. Os moradores pagam R$ 165 de prestação por mês, mais R$ 77 de condomínio e mais R$ 30 de IPTU parcelado.</font></p><p align="justify"><font size="2"><font face="Verdana"><strong>Condomínio</strong> - Outro problema é o condomínio. Uma empresa contratada pela Caixa administra o condomínio. Os moradores querem eleger o síndico para dar agilidade na solução dos problemas, que enfrenta uma longa burocracia e a emrpesa não funciona nos finais de semana. Em alguns casos, a solução do problema só acontece quando o representante da emrpesa vem de Cuiabá, contou Ivoni.</font></font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">"O PAR é bom, mas as coisas não deram certo", defendeu, ao pedir uma reformulação no programa do Governo federal. Ela destacou que só procurou o deputado Semy Ferraz, autor da audiência pública, porque não conseguiu outros meios para resolver o problema das 152 famílias residentes no condomíniio. </font></p><p> </p>
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