Mais de 60 postos já fecharam suas portas em Mato Grosso do Sul

26/04/2006 - 19:58 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2">O técnico Tito Manuel Sarabando Bola Estanqueiro, do Sindicato dos Proprietários em Postos de Combustíveis, disse que “61 postos já fecharam suas portas em Mato Grosso do Sul, devido a elevada alíquota de 17 % paga pelo preço do litro vendido como ICMS-Imposto de Circulação de Mercadorias.” Ele foi o palestrante convidado da audiência pública realizada agora a tarde, na Assembléia Legislativa, para discutir a crise no setor, uma iniciativa do deputado estadual Valdenir Machado (PRTB). </font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2"></font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2">Segundo ele, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Pulo e Paraná, cobram 12 % de imposto. “Se o Governo de Mato Grosso do Sul fizer isso, a arrecadação diminuirá por poucos meses, porque em, no máximo, cinco meses, acontece a recuperação e o equilíbrio, já que, haverá maior volume de vendas”, argumenta Tito ao contestar a versão do Governo de que a redução da alíquota resultaria em prejuízo para o Estado.” Foi assim em todos os estados que reduziram, confirma o palestrante. </font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2"></font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2">Para ele, a audiência pública é o primeiro passo concreto na luta pela redução da alíquota no estado. “Precisamos conseguir a equalização dos preços com os estados vizinhos”, diz ele. E isto significa redução no preço do litro do combustível. Ele lamenta que a Assembléia Legislativa não possa fazer mais do que mobilizar a sociedade para o debate, “exatamente o que está fazendo o deputado Valdenir Machado, com eficiência”,elogiou Tito. Constitucionalmente, a Assembléia não pode criar uma Lei para reduzir a alíquota de ICMS, por ser uma matéria de exclusiva competência do Governo do Estado. </font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2"></font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2">Nesse sentido, lamentou a ausência de representantes do Governo do Estado na audiência pública. O deputado Valdenir, confirmou que os secretários de Receita e Controle, José Ricardo Pereira Cabral, e da Seprotur-Secretaria de Produção e Turismo, Wilson Roberto Gonçalves, foram convidados. Do Governo Federal, o convidado ausente foi João Rodrigues Morgado, Gerente da Petrobras no Estado, além de Donizete Aparecido da Silva, diretor presidente da Agência Estadual de Metrologia de MS. </font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2">Tito considera importante que entidades de classe e instituições reforçarem o movimento em busca da redução do percentual de ICMS cobrado pelo litro do combustível em Mato Grosso do Sul, “porque todos são atingidos pelo preço elevado”. A Agricultura, principalmente, porque gasta de 60 a 70 litros de combustível para produzir um hectare. </font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2"></font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2">O preço do óleo diesel sobre e o preço da soja cai, e “isto vai resultar na redução da área plantada, com certeza”, assegura Tito.</font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2">O seu receio é que o orçamento do Estado para o ano que vem seja aprovado pela Assembléia Legislativa, geralmente no fim do ano, sem a redução da alíquota e o novo Governo, também, não faça a redução. A política do Governo, segundo Tito, é ganhar com a alíquota elevada, ao contrário de fazer a redução e ganhar na maior quantidade de litros comercializados.</font></p>
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