Deputado Humberto radicaliza a favor dos produtores rurais

02/05/2006 - 17:45 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana">O deputado estadual Humberto Teixeira (PDT) afirmou nesta terça-feira (02) durante sessão ordinária da Assembléia Legislativa que se o governo federal não tomar providências para solucionar a crise da agropecuária os produtores optarão por medidas drásticas. O parlamentar se pôs à disposição dos manifestantes e disse que se for preciso irá para frente dos protestos radicalizar as ações.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana">Na semana passada, Humberto Teixeira elaborou uma proposta com medidas que amenizariam as dificuldades vividas no campo. O governador José Orcírio Miranda dos Santos e o deputado estadual Paulo Corrêa, presidente da comissão permanente de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Agrário da Casa, levaram a proposição do parlamentar para Brasília como alternativa para resolver a crise.  </font></p><p align="justify"><font face="Verdana">“Estou sugerindo que o governo retire dos bancos e transfira para o tesouro todas as dívidas dos produtores e ainda libere as propriedades rurais para que possam servir de garantia para novos financiamentos”, explicou o deputado. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana">Outro ponto elaborado pelo parlamentar é a carência de três anos dada aos produtores para quitarem suas dívidas e a fixação de uma taxa de juros de 6% ao ano, além da definição de um preço mínimo para os produtos agrícolas. “O produtor não é caloteiro, por isso está cobrando condições para se manter na atividade e poder pagar o que deve”, disse Humberto Teixeira rebatendo as declarações do presidente Lula publicadas na imprensa.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana">Para o deputado é preciso implantar uma política agrícola no país retomando o processo da EGF, que é o Empréstimo do Governo Federal que financia o estoque de matérias primas, e da AGF, Aquisição do Governo Federal de produtos com base nos preços mínimos. Humberto também defendeu o seguro agrícola, cujo processo atualmente é muito burocrático. “São formas de dar mais segurança àqueles responsáveis pela produção deste país”, acrescentou o parlamentar que também propõe o fortalecimento do Ministério da Agricultura para que tenha mais autonomia dentro do setor.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana">Em aparte ao discurso do deputado Paulo Corrêa, Humberto Teixeira comentou sobre a reunião que teve com membros do Sindicato Rural de Dourados na qual afirmaram que os produtores da região estão decepcionados com as autoridades que podem resolver este grave problema a começar pelo presidente Lula e pelo Ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues. Segundo o parlamentar, se nada for feito a região Centro-Oeste se transformará em um verdadeiro caos.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana">“Isso não é uma ameaça, mas a realidade. Em uma reportagem que assisti o telejornal acabou considerando os protestos irrelevantes, pois informava que apenas trabalhadores da região Centro-Oeste estão envolvidos, o que não é verdade. Produtores da maioria dos estados convivem com esta realidade: 97% deles perderam em três anos seguidos de quebra de safra tudo o que conseguiram ganhar em 30 anos de trabalho”, declarou o parlamentar.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana">Segundo Humberto Teixeira, o discurso do presidente Lula não se refere à realidade do país. “De que adianta ver a imagem de suas mãos sujas de petróleo marcando a auto-suficiência do Brasil se continuamos a pagar o preço mais alto do mundo pelo combustível”, revoltou-se o deputado que relembrou a transação do Banco do Brasil com o empresário italiano Fiorenzo Sartor que pela cedência de crédito de R$ 180,7 milhões da usina Novagro, de Nova Alvorada do Sul, pagou R$ 4,8 milhões, ou seja, 2,6% do valor total. “Enquanto alguns são favorecidos com perdão de dívidas, a maioria está vendendo o que tem para manter a comida na mesa”, finalizou o parlamentar.<br/></font></p>
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