Valdenir diz que movimento dos produtores é legitimo e oportuno

02/05/2006 - 19:30 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p>O deputado estadual Valdenir Machado (PRTB) elogiou na manhã de ontem o movimento iniciado pela classe produtora, que está fechando rodovias e armazéns em diversos municípios do Estado. “Esse governo está acabando com a classe que produz o alimento que chega à nossa mesa”, afirmou. </p><p>De acordo com o deputado, “parece que o governo não quer resolver o problema”, então a saída é que os produtores se mobilizem na defesa de seus interesses. “Tem que se mobilizar mesmo, pois só dessa maneira, na base da pressão, é que a classe poderá ser atendida”, declarou. </p><p>Valdenir é autor da proposta apresentada e aprovada na Assembléia Legislativa em 4 de abril passado e que recebeu o número 475/06, para que o Banco do Brasil renegocie a dívida com os agricultores por um período de cinco anos ou mais, dependendo de cada financiamento, dando dessa maneira, condições aos produtores de saldarem seus compromissos e continuar plantando suas lavouras.</p><p> “A situação no campo está atingindo um nível de estrangulamento sem precedentes na história do agronegócio e o governo parece que não está nem aí para o grave problema, se preocupando tão somente em ficar fazendo campanha para a reeleição e inaugurando obras da iniciativa privada que não tem nada a ver com o governo”, declarou. </p><p>No mês passado, Valdenir Machado apresentou indicação ao Congresso Nacional solicitando a ampliação de seu empenho junto ao governo federal com a finalidade de viabilizar a renegociação coletiva da dívida dos agricultores de Mato Grosso do Sul, no Banco do Brasil. A Assembléia Legislativa aprovou a indicação. </p><p>O deputado lembra que, entre as causas da difícil situação econômica enfrentada por esta classe produtora, está a falta de preço no mercado, em detrimento do elevado investimento feito pelos agricultores, além dos prejuízos causados pelas mudanças climáticas repentinas dos últimos anos. Ainda em abril, ele ocupou a tribuna para defender a prorrogação da dívida dos agricultores e solicitar a redução na pauta da soja e do milho (valor por saca definido pelo governo do Estado como referência para cobrança de ICMS). </p><p>O governo publicou portaria com a redução, no caso da soja de R$ 24,00 para R$ 23,40. Quanto à prorrogação solicitada, a superintendência de agronegócios do Banco do Brasil em Mato Grosso do Sul, resiste a idéia alegando que a dificuldade de comercialização dos produtos não é justificativa para prorrogação coletiva. Tecnicamente, o Banco segue o Manual de Crédito Rural. </p>
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