Audiência pública debate política de saneamento básico no Estado

04/05/2006 - 14:27 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Começou, às 9h de hoje, a audiência pública "Esgoto versus meio ambiente: quem paga essa conta?", proposta pelo deputado estadual Semy Ferraz (PT). O objetivo é discutir uma política para o setor no Estado, que conta com a pior cobertura de esgoto do País, apenas 15%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O evento conta com a participação do diretor da Secretaria de Saneamento do Ministério das Cidades, Marcos Montenegro, do consultor do órgão, Pery Nazarety, o presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), Aroldo Galvão, o presidente da Ecoa - Ecologia e Ação, Alessandro Menezes, o superintendente da Caixa Econômica Federal, Maurício Quarezemin, e os coordenadores dos cursos de Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Paula Loureiro, e da Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp), Paulino Barroso Medina Júnior.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O deputado destacou que a cobertura de esgoto em MS é muito baixa e um grave problema social. "Carece definir uma política para o setor", destacou Ferraz. O investimento para o setor é muito alto. Em Campo Grande, o serviço está sob o controle da iniciativa privada, através da Águas Guariroba.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana"><font size="2"><strong>CIDADES</strong> - Segundo Marcos Montenegro, o serviço de esgoto tem que ser pago pela sociedade. Ele recomendou aos responsáveis que conversem com os moradores da região antes de implantar a rede de esgotamento sanitário. "Se não tiver esgoto, o tratamento de água ficará mais cara", ressaltou, durante palestra na audiência.</font></font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Ele disse que apenas a Prefeitura de Campo Grande solicitou R$ 28,8 milhões em Mato Grosso do Sul este ano no Programa Saneamento para Todos. Ele destacou que não houve solicitação de outras prefeituras nem do Governo estadual, que não aproveitaram a linha de financiamento ou não apresentaram condições para fazer a solicitação. O recurso da prefeitura da Capital para manejo de águas pluviais deverá ser aprovado neste semestre para ser liberado este ano, que totalizará R$ 20,8 milhões. </font></p>
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