Investimento em esgoto é de US$ 100 por habitante, diz Galvão

04/05/2006 - 14:41 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O presidente regional da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária Ambiental, Aroldo Galvão, defendeu a cobrança da taxa de conexão à rede de esgoto de 19,6 mil moradores de Campo Grande pela Águas Guariroba. Ele também defendeu a cobrança da tarifa de esgoto, que representa 70% do valor cobrado pelo consumo da água. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O investimento em esgoto é considerado caro, em torno de US$ 100 por habitante. Em Mato Grosso do Sul, o investimento necessário é altíssimo, já que apenas 15% dos imóveis estão conectados à rede de esgoto. O índice é terceiro mundo, enquanto o abastecimento de água potável é considerado semelhante ao europeu, com mais de 95%. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Galvão disse que está se buscando soluções mais baratas para a ampliação da rede de esgoto, mas que algumas medidas sofrem resistência devido ao preconceito nas áreas urbanas. Mas o esgotamento sanitário é importante para evitar doenças, como rotavírus, diarréias e hepatites.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana"><font size="2"><strong>CAMPO GRANDE</strong> - Apesar de defender a cobrança feita pela Águas, Galvão denunciou que a empresa só realiza tratamento primário no esgoto coletado de quase 30% das residências. O tratamento ideal é o tercíário, que prevê a queima do gás metano. No entanto, o sistema adotado em Campo Grande compromete a saúde, o meio ambiente, a qualidade do ar e a estética das regiões, como os bairros Marcos Roberto e Jardim Cabreúva, que sofrem os efeitos do mau cheiro na região.</font></font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Ele afirmou que a concessionária poderia aproveitar a queima do gás metano para ganhar créditos de carbono no mercado internacional.</font> </p>
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