<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O deputado estadual Humberto Teixeira (PDT) afirmou nesta quarta-feira (10) que a manifestação dos produtores rurais é legítima, pois está sendo feita de forma pacífica e tem como objetivo chamar atenção das autoridades constituídas que podem solucionar o problema da crise no campo. <br/><br/>O parlamentar declarou que como produtor rural apóia a ação dos agricultores que vem amargando prejuízos resultantes da quebra de três safras consecutivas e que começam a pensar que caso a situação continue não terão condições de plantar novamente.<br/><br/>Segundo Humberto Teixeira é impossível continuar na atividade sem uma política agrícola definida que dê ao produtor o mínimo de garantia. “Esta é a obrigação do Governo Federal de um país que tem sua economia sustentada em grande parte pela produção agropecuária. Basta verificar os índices de exportação que tanto o governo Lula se vangloria”, destacou o deputado.<br/><br/>Entre as medidas que podem ser adotadas pela União conforme o parlamentar está o preço mínimo do produto compatível com o custo de produção, seguro agrícola sem burocracia, prorrogação da dívida atual pelo prazo mínimo de dez anos com uma carência de pagamento de três anos e com juros de 6% ao ano sem correção monetária. O parlamentar também sugeriu que as propriedades rurais sejam liberadas para que possam ser oferecidas como garantias para as novas dívidas sem o objetivo de venda.<br/><br/>Para Humberto Teixeira, a solução passa pela disposição do Governo Federal de assumir junto aos bancos todos os débitos dos produtores rurais, transferindo-os para o tesouro nacional e deixando os bancos liberados para continuarem financiando a produção.<br/><br/>“Sem estas medidas fica impossível resolver os problemas dos produtores brasileiros, principalmente daqueles diretamente dependentes da produção de grãos como soja, milho, arroz, entre outras”, disse o deputado acrescentando que o plantio destes produtos prevalece em toda a região Centro-Oeste, além do Estado do Paraná e do Rio Grande do Sul, onde a maioria dos produtores se encontra em estado de pré-falência.<br/><br/>“Por mais boa vontade que tenham, os governos estaduais do Paraná e Rio Grande do Sul, mais fortes e mais industrializados que Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Tocantins, não dispõem de recurso e poder para solucionar o problema dos produtores rurais”, complementou Humberto Teixeira.</font></p>
