Granjas de suínos são certificadas para receber créditos de carbono

12/05/2006 - 14:24 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Até o próximo ano, 95% das granjas de suínos em Mato Grosso do Sul vão contar com biodigestores, para tratar os dejetos, sequestrar o gás metano e receber créditos de carbono. A estimativa é do engenheiro agrônomo e gerente regional de operações ambientais da AgCert, Oldemar Eichelt. Ele ministrou a palestra "Crédito de carbono, biogás e biofertilizante na suinocultura", ministrado dentro do Painel " Mudanças Climáticas e o uso de energia", no III Seminário Internacional de Direito, Águas e Energia, realizado pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembléia Legislativa.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Eichelt informou que a empresa está investindo R$ 9 milhões na implantação de biodigestores em aproximadamente 100 granjas em MS, que representará cobertura de 95%. Já foram instalados em 14. Outras 16 granjas vão receber nos próximos meses. Outras 70 deverão receber os equipamentos até o próximo ano. O percentual da cobertura será o maior do País.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Com o investimento, as granjas vão solucionar o problema dos dejetos. O biodigestor trata os resíduos, sequestra o gás e ainda rende créditos de carbono aos produtores. Eles ficam com 10% do total recebido pela AgCert e ainda biofertilizantes. Segundo Oldemar Eichelt, eles ainda poderão gerar energia elétrica a partir dos gases sequestrados. Em média, o pagamento do crédito de carbono acontece 13 meses após a instalação do biodigestor. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Após 10 anos, o produtor paga o valor simbólico de US$ 1 para ficar com toda a estrutura instalada pela empresa. E ainda livra o meio ambiente da emissão do gás metano, 21 vezes mais nocivo e poluente do que o dióxido de carbono. </font></p>
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