Assembléia e produtores vão elaborar duas pautas de reivindicações

15/05/2006 - 21:21 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">Deputados estaduais e produtores rurais de Mato Grosso do Sul decidiram hoje, em audiência pública, elaborar duas pautas de reivindicações. Uma será levada amanhã a Brasília, onde o deputado Paulo Corrêa, presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Agrário, tem reunião marcada com a Comissão de Agricultura da Câmara Federal. A segunda pauta, com propostas específicas para o Estado, será entregue ao governador José Orcírio Miranda dos Santos.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">A audiência na Assembléia foi proposta pelos deputados Paulo Corrêa, Waldir Neves e Zé Teixeira. Deputados e produtores - de diversos municípios do Estado - saíram satisfeitos com os resultados. "Muito proveitosa. Conseguimos unificar as solicitações dos produtores para dar mais embasamento à discussão com o governo federal", considerou o deputado Waldir Neves.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">O diretor secretário da Famasul, Ademar da Silva Junior, concorda. "Quando a Assembléia assume a discussão, ela ganha peso político", disse. Para ele, são dois os principais pontos que serão discutidos na capital federal: endividamento e crédito. "Precisamos encontrar uma solução para a situação atual, como os produtores vão pagar o que devem, e, de igual importância, temos que olhar para a próxima safra", afirmou. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">O deputado Paulo Corrêa cita ainda outro ponto que será discutido amanhã: um preço mínimo adequado para os produtos agrícolas. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Após a discussão em Brasília, deputados e produtores devem apresentar uma segunda pauta de reivindicações ao governo do Estado, tratando de problemas locais. A principal proposta é a extinção do Fundersul. A decisão divide opiniões. O deputado Waldir Neves é contra. "Acredito que o dinheiro do Fundersul já foi aplicado em muitas obras importantes", disse. Para Ademar da Silva Junior, "o produtor não é contra pagar impostos, mas é preciso saber onde o dinheiro está sendo aplicado".</font></p>
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