<p><font face="Verdana" size="2">Com uma nota fiscal de consumo nas mãos e embasado em pesquisas referentes a reajustes do salário mínimo e da tarifa de energia elétrica, o vice-líder do Bloco de Integração (oposição) da Assembléia Legislativa, deputado estadual Waldir Neves (PSDB), abriu seu discurso agora há pouco, no plenário “Júlio Maia”, durante a audiência pública que discute o alto custo da energia em Mato Grosso do Sul.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">O evento, proposto pelo referido Bloco Parlamentar (composto por nove membros, de quatro partidos), teve início às 14 horas, e conta com um público de aproximadamente 300 participantes, representantes de diversos segmentos, como líderes comunitários, sindicais, e outros. “O que leva Mato Grosso do Sul ter a energia mais cara do País?”, inquiriu Waldir Neves, questionando também o grande número de tributos, impostos e taxas constantes das “contas” de energia elétrica. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Segundo ele, levantamentos apontam que o salário mínimo, de 2003 a 2006, subiu 45% no País, enquanto que a energia elétrica teve um percentual de aumento de 117%. “O pobre, o mais sacrificado nessa questão, é o que mais sofre; também é o que, de um jeito ou de outro cumpre com suas obrigações financeiras”, observou ele. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">CONTA CARA- A conta de energia, com um total a pagar de R$ 98,00, que o deputado mostrou, constava que o consumidor gastou 159kwh, resultando num total de R$ 21,82 de consumo; R$ 2,93, da transmissão; R$ 35,29 de serviço da distribuição; R$ 6,42, de encargos setoriais; R$ 22,09, de tributos incidentes. “Quer dizer, a conta, de fato, referente ao consumo foi de apenas R$ 21,82”, concluiu Neves. </font></p>
