Bela Barros intercede por miniprodutores prejudicados pelo Banco da Terra

24/05/2006 - 20:30 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>A deputada Bela Barros esteve ontem na Secretaria de Desenvolvimento Agrário e no Idaterra, articulando forças políticas e administrativas para solucionar o impasse que envolve dezenas de famílias de Itaporã que negociaram com o Banco da Terra e acabaram sem teto, sem terra e sem perspectiva. O caso se arrasta desde 2002, quando 83 famílias, organizadas em três associações a APLUM&nbsp; Associação Popular de Lavradores Unidos de Montese, AMAN&nbsp; Associação de Moradores e Agricultores de Montese e AMPR - Associação dos Mini e Pequenos Produtores Rurais, tiveram acesso a 609 hectares no município de Ponta Porã, através de um crédito de R$ 1.493.851,00.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Os produtores venderam tudo o que tinham, deixaram empregos, se preparando para uma nova vida na terra comprada com toda a assessoria do Banco da Terra e organismos do governo. A terra foi trabalhada com entusiasmo e logo já estavam com 3 casas no respaldo, mais 7 casas com alicerce pronto quando foram surpreendidos pela informação de que deveriam sair da área por tratar-se de terra indígena. Segundo eles, até a Procuradoria do Estado já havia feito a análise da situação. </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Por envolver recursos federais, o assunto passou à esfera do Ministério Público Federal e do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Agora, a deputada Bela Barros começa um longo percurso burocrático, tanto no âmbito administrativo quanto jurídico, porque não aceita que esses mini-produtores fiquem totalmente desamparados como estão hoje, tendo seus nomes negativados, embora tudo leve a crer que foi o próprio governo que falhou no processo. Após as audiências na SDA (foto) e no Idaterra nesta manhã (24/5), Bela Barros declarou que vai percorrer todos os canais, juntar a documentação necessária e levar o caso a Brasília. Preliminarmente, vamos reivindicar ao Ministério que suspenda todas as cobranças até que os agricultores tenham efetivo acesso à terra e colham os primeiros resultados. </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Essa carência é imprescindível já que eles entraram nessa situação de boa-fé, jamais pensando que&nbsp;com toda a assessoria governamental&nbsp;fossem induzidos a comprar uma terra indígena, pois, se o objetivo fosse esse, poderiam ter participado de invasões como milhares de outros trabalhadores rurais. Porém, escolheram o caminho da paz e do financiamento e estão sendo injustiçados pelo poder público. </FONT></P>
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