<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O presidente da Associação dos Vendedores no Centro Comercial Popular, o Camelódromo, Vicente Reinaldo Peixoto, pediu o apoio dos deputados para evitar novas apreensões de CDs e DVDs piratas pelo Ministério Público Estadual (MPE). A pedido dos deputados estaduais Waldir Neves (PSDB) e Pedro Teruel (PT), a Assembléia formou uma comissão especial para acompanhar a negociação entre os camelôs e a Unidade Integrada de Combate ao Crime Organizado (Unicoc).</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Segundo Peixoto, que ocupou a tribuna por cinco minutos, os trabalhadores estão trabalhando sob estresse total devido ao temor de que percam seus produtos nas ações do Unicoc. Na noite de segunda para terça-feira passada, a Unicoc apreendeu 70 mil produtos pirateados no Camelódromo. 62 barracas foram lacradas e os donos não sabem o que fazer para sobreviver, segundo Peixoto. "São pessoas pobres, trabalhar como vendedor autônomo é a última instância", destacou.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Para Neves, vice-líder do Bloco da Integração, o MPE não pode ser repressivo enquanto não fechar a fronteira do Estado para o contrabando de diversos produtos. Ele defendeu que a Unicoc dê um prazo aos vendedores para que substituam a venda de CDs piratas por outras mercadorias. O deputado destacou que a comercialização conta com a anuência do poder público municipal, que construiu e reformou recentemente o Camelódromo. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O primeiro vice-presidente da Casa, deputado Roberto Orro (PDT), designou a comissão para acompanhar o caso e tentar uma negociação com o MPE. A comissão será integrada pelos deputados Pedro Teruel, pelo PT, Ari Artuzi (PMDB) e Neves pelo Bloco da Integração. Para Orro, os três serão suficientes para conversar com a Unicoc e buscar uma solução negociada para ajudar os vendedores do Camelódromo. </font></p>
