Acadêmicos querem Universidade Pública em Campo Grande

09/06/2006 - 19:18 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Uma caravana de, aproximadamente, 100 estudantes universitários, com representantes de várias cidades do interior do Estado, apresentou na abertura da audiência pública de agora à tarde, sobre “A Educação em MS”, a reivindicação ao Governo do Estado, para a criação de mais uma Universidade Pública em Campo Grande. Eles chegaram cantando o refrão da música “Caminhando”, de Geraldo Vandré, conhecida como subversiva na época da ditadura militar, para chamar a atenção dos participantes da audiência pública, que lotam as duas galerias da Assembléia Legislativa.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Solicitaram ao presidente da audiência, deputado Valdenir Machado (PRTB), espaço para expor a reivindicação e foram prontamente atendidos com “o tempo que for necessário”, depois da palestra da convidada de Brasília, professora Sandra Denise Pagel, que fala sobre o tema “Ensino Fundamental em 9 anos a partir do ano que vem”. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Indicada pelos manifestantes para falar em nome de todos, Álvara Susi Peixoto Sinei, explicou que “nós queremos uma nova universidade pública em Campo Grande ou mesmo uma extensão da já existente UEMS-Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul.” </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A preocupação é que já somam quase 400 acadêmicos no curso Normal Superior, todos constantes em abaixo-assinado que pretendem entregar as autoridades públicas interessadas em ajudar no atendimento da reivindicação. Todos estão preocupados com o posicionamento do reitor da UEMS em Dourados, Luís Antonio Álvares Gonçalves, de que não há recursos para manter uma extensão em Campo Grande.  </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A Universidade Pública se faz necessária em Campo Grande porque a demanda de estudantes universitários exige isso e porque existem centenas deles que viajam de municípios vizinhos para assistir as aulas. “Além disso, a preocupação é quanto ao anúncio de que a partir do mês de julho, nem prédio mais a extensão da UEMS terá em Campo Grande”, denuncia Alvará Peixoto. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Os acadêmicos informam que já estudaram em três lugares: no CECAP-Centro de Capacitação da Prefeitura de Campo Grande, em 2003; depois no campus Guiakurus, da Universidade Estácio de Sá, na saída de Campo Grande Para São Paulo; e agora no campus desta mesma Faculdade nas proximidades da TV Morena. “Mas já foi anunciado que a partir do ano que vem ninguém, sabe onde o curso Normal Superior vai ser concluído”, destaca Álvara.</font></p>
Permitida a reprodução do texto, desde que contenha a assinatura Agência ALEMS.