Energia: Fórum volta a cobrar resposta da Justiça sobre ação

20/06/2006 - 18:07 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">A ação civil pública elaborada pelo MPF (Ministério Público Federal) questionando a revisão tarifária de 42,26% na energia elétrica<personname w:st="on" productid="em Mato Grosso">em Mato Grosso</personname>do Sul, autorizada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em 2003, completará três anos à espera de análise na Justiça Federal em 25 de junho. Para lembrar o terceiro aniversário da ação e cobrar que a Justiça se pronuncie a respeito, o Fórum Permanente do Consumidor está preparando novo ato público para as 10h do próximo sábado, dia 24, na esquina das ruas Barão do Rio Branco e 14 de Julho, no centro de Campo Grande, com um bolo de aniversário e panfletagem.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">Conforme o coordenador do fórum, deputado estadual Semy Ferraz (PT), o objetivo da manifestação é, mais uma vez, chamar a atenção da Justiça para a necessidade do julgamento do mérito da ação, e mostrar à população que todas as alternativas já foram tentadas contra os reajustes abusivos da energia, que acumulam 117,97% desde 2003. Desde a revisão tarifária de 42,26%, o fórum promoveu inúmeros manifestos, como o “apagão voluntário” em junho do ano passado, que mobilizou mais de 30 municípios. “Agora está nas mãos da Justiça permitir ou não que continuemos pagando a maior tarifa de energia do Brasil”, ressaltou.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">Os principais pedidos da ação que, se acatados poderão reduzir significativamente o custo da energia para o consumidor sul-mato-grossense, são: utilização de um índice inflacionário menos oneroso (preferencialmente o IPCA, ao invés do IGPM); exclusão dos valores em dólar ou a utilização de cotação condizente com o valor na época da revisão (em torno de R$ 2,85); e utilização, na parcela do índice referente à compra de energia de coligadas, dos menores valores pagos pela Enersul a fornecedoras de outros grupos econômicos. Estes são alguns pontos que o fórum pretende destacar para cobrar o fim da morosidade da Justiça.</font></p>
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