Líder peemedebista acusa Governo de desvio de verbas federais

21/06/2006 - 17:40 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<div align="justify"><font face="Arial"><font face="Verdana" size="2">A líder peemedebista Celina Jallad ocupou a tribuna nesta quarta-feira, para acusar o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul de desviar recursos federais. Segundo a deputada, as verbas federais estão sendo desviadas para cobrir a folha de pagamento dos servidores públicos. </font></font></div><div align="justify"><font face="Arial"><font face="Verdana" size="2"><br/>Celina afirmou que tem provas sobre a acusação e ainda apresentou um relatório com dados referentes ao atraso da liberação dos recursos para os programas sociais do setor da saúde. Nele consta que o Governo deixou de repassar R$ 104,9 mil para o Programa Saúde da Família (PSF) referente a março, R$ 58.831,24 para a Farmácia Básica em atraso desde fevereiro e R$ 3.334,21 não repassado desde março para o Programa Saúde Mental Infanto Juvenil. Já os Agentes de Saúde tem R$ 124,2 mil para receber relativo ao mês de maio. <br/><br/>Em aparte, o deputado Roberto Orro (PDT), concordou com as declarações da peemedebista e cobrou da mesa diretora uma CPI para 'passar a limpo a Secretaria da Saúde'. "É necessário averiguar para que não sejamos cúmplices dessa mediocridade. Essa secretaria é incompente e zomba do povo sul-mato-grossense", afirmou. <br/><br/>O líder do PT na bancada, deputado Pedro Kemp (PT), negou as acusações e explicou que o que está atrasado é o recurso de complementação que o Estado investe no setor. "As verbas do Governo Federal são repassadas sim, porém em contrapartida o Estado atrasou devido a crise financeira, que já está sendo reestabelecida", assegurou. <br/><br/>Kemp ainda declarou que o Governo Estadual vem realizando um redimensionamento dos pagamentos e priorizando alguns setores. "Em primeiro lugar ficou os servidores públicos, e, em seguida, as ações dos programas sociais", disse. O valor do orçamento a ser investido pelo Governo no setor da saúde é de 12% e o Estado é obrigado a apresentar essa percentagem para o Tribunal de Contas. "Se ele não investe nesse mês, terá que recompensar no próximo". <br/><br/>Celina acredita que o pronunciamento do líder do PT apenas vem a confirmar os desvios de verbas federais. "O que me preocupa é o acato dos parlamentares ao desvio dos recursos para priorizar o pagamento dos servidores. Se os funcionários públicos não podem ficar sem receber, o doente também não pode ficar na fila do hospital. ", protestou. <br/><br/>A deputada solicitou ajuda dos demais membros da Casa para que as políticas públicas sejam realizadas e atendam todos os setores. "O governo tem que respeitar os programas de rotina federal, inclusive o do setor da saúde que está numa situação calamitosa", finalizou.</font> <br/></font></div>
Permitida a reprodução do texto, desde que contenha a assinatura Agência ALEMS.