Fórum cobra a Justiça sobre ação da energia neste sábado

22/06/2006 - 15:41 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">Elaborada pelo MPF (Ministério Público Federal) e pela ABCCON (Associação Brasileira da Cidadania e do Consumidor), a ação civil pública que questiona a revisão tarifária de 42,26% na energia elétrica de Mato Grosso do Sul em 2003 está completando três anos à espera de análise na Justiça Federal neste 25 de junho. Para lembrar o terceiro aniversário e cobrar o julgamento da ação pela Justiça, o Fórum Permanente do Consumidor promove novo ato público às 10h do próximo sábado, dia 24, na esquina das ruas Barão do Rio Branco e 14 de Julho, no centro de Campo Grande, com a distribuição de bolo de aniversário e panfletagem.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">Conforme o coordenador do fórum, deputado estadual Semy Ferraz (PT), que hoje utilizou a tribuna da Assembléia Legislativa para convocar os demais parlamentares e a população para o ato, o objetivo é chamar a atenção para a necessidade do julgamento do mérito da ação, e mostrar que só a Justiça pode intervir contra o acúmulo de 117,97% de reajustes desde 2003. Desde então, o fórum promoveu inúmeros manifestos, como o “apagão voluntário” em junho do ano passado, que mobilizou mais de 30 municípios. “Agora está nas mãos da Justiça permitir ou não que continuemos pagando a maior tarifa de energia do Brasil”, ressaltou.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">Os principais pedidos da ação que, se acatados poderão reduzir significativamente o custo da energia para o consumidor sul-mato-grossense, são: utilização de um índice inflacionário menos oneroso (preferencialmente o IPCA, ao invés do IGPM); exclusão dos valores em dólar ou a utilização de cotação condizente com o valor na época da revisão (em torno de R$ 2,85); e utilização, na parcela do índice referente à compra de energia de coligadas, dos menores valores pagos pela Enersul a fornecedoras de outros grupos econômicos. Estes são alguns pontos que o fórum pretende destacar para cobrar o fim da morosidade da Justiça.</font></p>
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