Fórum quer reunir 20 mil assinaturas contra preço da energia

24/06/2006 - 18:40 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">O Fórum Permanente do Consumidor iniciou, na manhã deste 24 de junho, a coleta de assinaturas para pressionar a Justiça Federal a julgar a ação civil pública contra a revisão tarifária de 42,26% na energia elétrica em Mato Grosso do Sul. Em ato público com bolo de aniversário e panfletagem, no cruzamento das ruas Barão do Rio Branco e 14 de Julho, centro de Campo Grande, o grupo lembrou os três anos sem resposta da Justiça sobre o pedido entregue em 25 de junho de 2003. Quem passou pelo local, recebeu bolo, foi convidado a participar do abaixo-assinado e do ato de entrega das assinaturas à Justiça, previsto para agosto.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">Conforme o coordenador do fórum, deputado estadual Semy Ferraz (PT), o objetivo é conseguir, em todo o Estado, mais de 20 mil assinaturas contra a tarifa de energia mais cara do Brasil, que teve reajuste de 117,9% desde 2003. “Este ato simbólico visa chamar a população para se organizar, se mobilizar e fazer frente à pressão dos poderosos, sobretudo a Enersul, que não deixa a Justiça julgar a ação”, disse. O fórum pretende reunir, também segundo o deputado, centenas de consumidores para participar do momento de entrega do abaixo-assinado no prédio da Justiça Federal, diretamente ao juiz responsável pelo processo.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">“A voz e a mobilização são as únicas armas que temos para lutar contra o abuso indiscriminado da empresa”, destacou a vereadora Thaís Helena (PT), presente ao ato. “Mesmo com três anos de luta, não vamos nos acomodar, até que um dia alguém dará uma resposta positiva aos consumidores”, completou. Para a presidente da ABCCON (Associação Brasileira da Cidadania e do Consumidor), Vanessa Albuquerque, não há o que comemorar em relação a uma ação civil parada há três anos, mas o manifesto irônico pode ajudar a população a se conscientizar sobre a perda de poder aquisitivo devido ao alto custo da tarifa de energia.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">A coordenadora do MNLM (Movimento Nacional de Luta pela Moradia), Edymar Cintra, lembrou que há pouco mais de um ano, o fórum mobilizou toda a sociedade sul-mato-grossense através do “apagão voluntário”, com adesão de consumidores em 30 municípios. “Hoje, novamente estamos aqui, com o mesmo propósito de cobrar justiça, e não vamos desistir”, disse. A ação civil foi elaborada pelo MPF (Ministério Público Federal), através do procurador Alexandre Gavronski, e pela ABCCON, juntamente com os demais membros do fórum, questionando diversos pontos considerados abusivos na revisão tarifária, como o valor do dólar de R$ 3,37.</font></p>
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