<P>Em entrevista a TV Assembléia o deputado Jerson Domingos (PSL), presidente da CPI do Moon, disse não concordar com a afirmação de que as investigações realizadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito que analisa a Associação para Unificação das Famílias e Paz Mundial seja responsável pela não execução dos projetos da seita no Estado. O comentário feito pelo representante da Associação no Mato Grosso do Sul, Simão Ferabolli, não teria justificativa segundo o presidente da CPI. </P><P>"É inadmissível que se diga que a CPI seja a culpada pelo fato de que em quase oito anos de permanência no nosso estado eles (dirigentes da AUFPM) não possam explicar o porquê da sua vinda ao Brasil e o que pretendem fazer com os quase 100 mil hectares adquiridos", disse o deputado Jerson Domingos.</P><P>A Comissão que entrega seu relatório final até o dia 14 de dezembro, pretende ouvir novos depoentes através de audiências públicas. Segundo o deputado os convocados terão em comum o fato de estarem também sendo citados no inquérito da Polícia Federal que investiga a Associação. </P><P>O presidente da CPI adiantou que questões como a criação de instituição de ensino na cidade de Jardim com capacidade de receber de 400 a 500 crianças e que faria parte de uma estratégia de divulgação da seita e de "indução" da população recebem destaque no relatório; também serão fornecidos resultados das apurações sobre a intenção por parte da Associação de se constituir uma nação coreana no estado através vinda de grande número de mulheres grávidas de nacionalidade coreana (crime previsto no art. 49 do Código Penal Militar); sonegação fiscal por meio da entrada irregular de divisas no Estado; uso indevido da extensa faixa de terra adquirida; desobediência às leis trabalhistas e ambientais brasileiras; além do patrimônio declarado da seita que não corresponde ao patrimônio adquirido. </P>