Difícil acesso é o desafio em Corguinho, admite prefeito

08/08/2006 - 10:16 Por: Edivaldo Bitencourt   

<P align=justify><FONT face=Verdana size=2><FONT size=1><EM>&nbsp;&nbsp; Giuliano Lopes</EM></FONT><BR><IMG height=153 hspace=10 src="/Portals/0/Noticias/prefeitodecorguinho(dalton).jpg" width=230 align=left vspace=2 border=0>O prefeito de Corguinho, Dalton de Souza Lima (PMDB), afirmou que a dificuldade de acesso é o principal problema para atender a comunidade quilombola de Boa Sorte, situada a 60 quilômetros da sede do município. Apesar de contar com unidade escolar, com seis salas de aula e computadores, 60 crianças e adolescentes são obrigados a percorrer outros 60 quilômetros até o Distrito de Taboco para estudar todos os dias.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Conforme o prefeito, a educação é precária e difícil. Ele participou e apóia a audiência pública, realizada hoje na Assembléia Legislativa pelo deputado estadual Pedro Teruel (PT). "Espero que desperte nas autoridades para solucionar o problema, desperte a Secretaria Estadual de Educação e o Ministério da Educação", fez um apelo.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Lima explicou que cerca de 10% do orçamento anual da prefeitura, em torno de R$ 7 milhões por ano, são gastos com a manutenção do transporte escolar.&nbsp;A&nbsp;cidade recebe os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) com base no levantamento oficial de que dispõe de 3,5 mil habitantes, mas, na realidade, seriam 6,5 mil moradores.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana><FONT size=2><STRONG>DIFICULDADE</STRONG> - Conforme relato do prefeito Dalton Souza Lima, 49 famílias residem na Comunidade de Boa Sorte. Elas contam com prédiio escolar de seis salas de aula e laboratório de informática. No entanto, a unidade é utilizada apenas para reforço escolar, ministrado por uma professora leiga. Não existe docente capacitado para ministrar o ensino regular no município.</FONT></FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>"A escola é bonita, mas não tem profissional capacitado", lamentou o prefeito. Por isso, os 60 alunos percorrem diariamente outros 60 quilômetros para frequentarem o ensino fundamental no distrito de Taboco. O transporte é difícil em decorrência das condições precárias das estradas de terra. Além de bastante danificadas, o solo dificulta a recuperação da rodovia vicinal.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Para o prefeito, o ideal é contar com profissionais capacitados na própria comunidade. No entanto, não existe professor na comunidade Boa Sorte. Falta ainda casa para abrigar os professores que se disponham a ministrar as aulas na região quilombola. </FONT></P>
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