Após atentado, Ari Artuzi ainda espera segurança do Estado

14/08/2006 - 10:20 Por: Edivaldo Bitencourt   

<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;<FONT size=1><EM>Giuliano Lopes</EM></FONT>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; <BR><IMG height=152 hspace=10 src="/Portals/0/Noticias/artuzi-interna.jpg" width=230 align=right vspace=2 border=0>Após o atentado registrado na madrugada de sábado, o deputado estadual Ari Artuzi, 43 anos, do PMDB, ainda espera segurança por parte do Governo estadual. Há cerca de 10 dias, quando começou a ser perseguido por dois motociclistas em reuniões políticas, o parlamentar passou a andar com segurança particular.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Segundo o deputado, a segurança é feita por dois policiais militares em férias, contratados para esta finalidade. Não houve ainda a oferta de segurança policial por parte da Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). "Quero segurança para mim, para minhar mulher e para minhas filhas", afirmou o parlamentar. "A campanha não segue normal deste jeito", lamentou, sobre o risco de novo atentado.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Ele também espera a solução do caso por parte da Polícia Civil e da Sejusp. "O delegado deve descobrir quem fez isso", cobrou, sobre os autores do atentado e do eventual mandante. Segundo Artuzi, ele não tem inimigos declarados. Durante o mandato de deputado estadual, eleito em 2002, ele garantiu que nunca brigou com ninguém. "Sempre andei sozinho. Agora que estou andando acompanhado (sobre a campanha). 50% das viagens (de 225 quilômetros de&nbsp;Dourados)&nbsp;até Campo Grande fiz de carro e sozinho", contou.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana><FONT size=2><STRONG>O ATENTADO</STRONG> - Na sexta-feira à noite, Artuzi participou de duas reuniões políticas em Dourados. Na primeira, houve um incidente com os dois motociclistas, que o perseguiam há aproximadamente dez dias. Eles atiraram ovos contra o carro do deputado.</FONT></FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Em seguida, em evento no Bairro 1º Plano, seguranças do deputado, os dois policiais contratados para escoltá-lo, foram abordar os dois homens, que acabaram deixando a reunião sem dar satisfação. O deputado contou que estava indo para Itaporã, próximo de Dourados, para nova reunião, quando decidiu voltar para casa por causa de mau pressentimento.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Por volta da 1h10min, quando dormia com a esposa, Maria Artuzi, e as filhas, Juliane, 11, e Ariane, de 10 meses, o deputado foi acordado com os tiros. Segundo a sua assessoria, a polícia identificou marcas de quatro tiros no portão e na varanda da residência, localizada no Jardim Canaã I, bairro da periferia de Dourados. </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Artuzi afirmou que vizinhos afirmaram ter visto dois motociclistas atirando. Outros viram um Fiat Uno branco. Após o atentado, o deputado decidiu manter as reuniões e os eventos da campanha pela reeleição. No entanto, disse estar preocupado com a sua segurança e a de sua família. Amanhã, ele participará da sessão ordinária da Assembléia Legislativa.</FONT></P>
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