Cartilha sobre tarifa não ameniza custo da energia, afirma Semy

17/08/2006 - 16:23 Por: Gesiel Rocha   

<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT face=Verdana size=2>Reconhecendo que a população de Mato Grosso do Sul tem mostrado ?dificuldade em entender? os índices de reajustes da tarifa energia elétrica aplicados pela empresa Enersul nos últimos anos, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) lançou recentemente a cartilha ?Por dentro da conta de luz?. O material é uma tentativa da agência de apresentar informações detalhadas sobre a composição das tarifas de energia e a sistemática de cálculo. A cartilha sobre a Enersul é a primeira de uma série que a Aneel pretende elaborar para cada distribuidora em atuação no País, de acordo com as peculiaridades nas áreas de concessão.<BR><BR></FONT><FONT face=Verdana size=2>A agência reconhece também que a iniciativa nasceu devido à forte mobilização popular na época do último reajuste, em 8 de abril deste ano, ?apresar da presença de dirigentes da Aneel em várias audiências públicas para prestar os esclarecimentos?. Para o deputado estadual Semy Ferraz (PT), presidente do Fórum Permanente do Consumidor e que luta contra os reajustes da energia desde 2003, os sul-mato-grossenses não precisam de uma cartilha para explicar os componentes da canta, mas sim que a tarifa mais cara do Brasil seja reduzida. ?Não há explicação didática que nos faça aceitar aumentos de 117,9% em três anos?, disse.<BR><BR></FONT><FONT face=Verdana size=2>Para o parlamentar, que apresentou requerimento em 15 de agosto para criação de uma CPI sobre o custo da energia, a Aneel tenta ludibriar o consumidor em vez de garantir uma tarifa justa e que não prejudique o desenvolvimento. A CPI, já instalada na Assembléia Legislativa, conforme publicação no Diário Oficial do Estado neste dia 17, deverá investigar a base de remuneração dos ativos da empresa para esclarecer as razões do alto custo da tarifa. ?Queremos produzir provas para sensibilizar a Aneel a recalcular os reajustes ou, então, para que o Ministério Público Federal proponha nova ação civil pública contra eles?, afirmou.</FONT></P>
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