Enersul nomeia advogado para acompanhar CPI da Energia

23/08/2006 - 09:19 Por: Edivaldo Bitencourt   

<P align=justify><FONT face=Verdana size=2><FONT size=1><EM>&nbsp;&nbsp; Giuliano Lopes</EM></FONT><BR><IMG height=154 hspace=10 src="/Portals/0/deps-interna.jpg" width=230 align=left vspace=2 border=0>A Empresa Energética de Mato Grosso do Sul (Enersul) designou o advogado Paulo Tadeu Heendchen para acompanhar os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Energia, instalada ontem pela Assembléia Legislativa. A primeira reunião da comissão, para definir o presidente e o relator, acontecerá a partir das 8h da próxima terça-feira, no gabinete da presidência.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Segundo o requerimento encaminhado pelo advogado, ele quer ser informado de todos os atos praticados pela CPI, criada para investigar a remuneração do numerário da empresa no cálculo para definir a tarifa pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Este critério é apontado como uma das causas dos 667,3 mil sul-mato-grossenses pagarem a conta de luz mais cara do País.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Para o deputado Dagoberto Nogueira Filho (PDT), é legítimo a empresa indicar um representante. Ele avalia que a medida até facilita o trabalho, já que a comissão vai precisar de muitos documentos no decorrer das investigações. </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>A CPI é integrada pelos deputados estaduais Dagoberto Nogueira Filho e Bela Barros, do Bloco PDT-PL, Celina Jallad e Jerson Domingos, do Bloco da Integração, e Semy Ferraz, pelos partidos com pequena representação. O pedido foi feito pela Comissão de Legislação Participativa, assinado por 19 deputados e baseado em mobilização popular, que colheu 30 mil assinaturas. </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2><STRONG>INVESTIMENTO</STRONG> - Nogueira Filho avaliou ainda que o alto preço da energia elétrica afasta investimentos em Mato Grosso do Sul. Ele explicou que o Governo estadual concede isenção de 17% do ICMS, mas a empresa acaba desistindo porque paga 30% menos pela energia em São Paulo. &nbsp;</FONT></P>
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