Semy atuará para que CPI da Energia não acabe em pizza

29/08/2006 - 12:27 Por: Gesiel Rocha   

<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT face=Verdana size=2>O deputado estadual Semy Ferraz (PT) afirmou, na manhã deste 29 de agosto, após a reunião que definiu os deputados Dagoberto Nogueira (PDT) e Jerson Domingos (PMDB) como presidente e relator, respectivamente, da CPI da Energia na Assembléia Legislativa, que atuará para não permitir que ela ?acabe em pizza?. O parlamentar não foi eleito relator da comissão, como pretendia, e também não aceitou ser vice-presidente ou sub-relator. ?Vou concentrar esforços para garantir que os principais motivos do alto custo da energia <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:PersonName w:st="on" ProductID="em Mato Grosso">em Mato Grosso</st1:PersonName> do Sul não sejam ignorados, entre eles a questão do ágio excessivo na privatização da Enersul em <st1:metricconverter w:st="on" ProductID="1997?">1997?</st1:metricconverter>, disse.<BR><BR></FONT><FONT face=Verdana size=2>Para Semy, que trabalha contra a revisão tarifária e os reajustes da energia desde 2003 e coordena o Fórum Permanente do Consumidor, o veto ao seu nome para a relatoria pode ter um elemento político, já que a privatização da empresa aconteceu durante o governo do PMDB, e isso seria um ponto a ser investigado. ?Interesses políticos, por parte do PMDB, devem ter sido levados em conta para dar a relatoria a um membro do partido?, enfatizou. Quanto ao acompanhamento dos trabalhos pelo advogado Paulo Tadeu Haendchen, em nome da Enersul, o deputado afirmou que a CPI não se transformará em briga jurídica, a exemplo da CPI da Telefonia.<BR><BR></FONT><FONT face=Verdana size=2>A instalação da CPI foi motivada por abaixo-assinado com mais de 30 mil adesões de todo o Estado e oficializada após solicitação apresentada por Semy, em nome da Comissão de Legislação Participativa, assinada por 19 dos 24 parlamentares. A base de remuneração dos ativos da Enersul e o ?ágio excessivo? (concessão onerosa) na privatização da empresa são apontados pelo deputado como as causas de a energia paga pelos 667,3 mil consumidores do Estado ser a mais cara do Brasil. A comissão terá 90 dias para investigar a situação e produzir provas para forçar a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) a reduzir a tarifa no Estado.</FONT></P>
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