Consumidor de MS paga até 61% a mais pela energia, diz Semy

15/09/2006 - 13:55 Por: Assessoria de Imprensa Deputado Semy Ferraz - Gesiel Rocha   

<P><FONT face=Verdana size=2><FONT size=1>&nbsp; </FONT><EM><FONT size=1>Giuliano Lopes<BR></FONT></EM><IMG height=150 hspace=10 src="/Portals/0/Noticias/SETEMBRO/zSemy1509.jpg" width=200 align=left vspace=2 border=0>Além de pagar a tarifa de energia elétrica mais cara do Brasil, o consumidor de Mato Grosso do Sul paga até 61% a mais do que em outras regiões do país. A afirmação é do deputado estadual Semy Ferraz (PT), coordenador do Fórum Permanente do Consumidor, com base em dados fornecidos pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Num comparativo da conta média residencial de 500 kWh (quilowatt/hora), o deputado aponta que o consumidor da Enersul ? Energias do Brasil, em Campo Grande, pagaria R$ 209,58, enquanto que o consumidor da CER (Centrais Elétricas de Roraima), em Boa Vista, pagaria R$ 130,42, ou seja, 61% de diferença.</FONT></P>
<P><FONT face=Verdana size=2>Em relação a empresas com perfil semelhante à Enersul e próximas ao Estado, a diferença também é significativa. A mesma conta para o consumidor da Cemat (Centrais Elétricas Mato-grossenses), em Rondonópolis ? MT, custaria R$ 152,50, diferença de 37,42% em relação à empresa sul-mato-grossense, e para o consumidor da Caiuá, em Presidente Prudente ? SP, custaria R$ 139,26, diferença de 50,49%. Nos dados, não estão incluídos ICMS, tributos, encargos e a taxa de iluminação. Para Semy, o que mais chama a atenção é a diferença de R$ 70,00 entre os consumidores de Presidente Prudente e de Campo Grande, considerando a pequena distância.</FONT></P>
<P><FONT face=Verdana size=2>?Esta é uma forte razão pela qual nossas empresas perdem competitividade em relação às dos Estados vizinhos. Além de sufocar o consumidor residencial, a energia mais cara do país prejudica o desenvolvimento e a geração de empregos?, destaca o deputado. O alto custo da energia em MS foi o tema da primeira CPI de iniciativa popular na Assembléia Legislativa, embargada pela Justiça estadual no final de agosto. A comissão pretendia investigar a base de remuneração dos ativos da Enersul e sensibilizar a Aneel para rever a revisão tarifária de 2003 e os últimos reajustes que fizeram a energia subir 117,9% nos últimos três anos.<BR></FONT></P>
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