Odontologistas desconhecem resoluções da ANVISA, diz arquiteta

20/09/2006 - 17:19 Por: Talitha Moya   

<P align=justify><FONT size=2><FONT face=Verdana><EM><FONT size=1>&nbsp;&nbsp; Edson Cavalli<BR></FONT></EM><IMG height=149 hspace=10 src="/Portals/0/tarde-cp.jpg" width=230 align=left vspace=2 border=0>Dimensões e planejamento do consultório e os cuidados ao utilizar o raio-x foram assuntos desta tarde do 10º Encontro Sul-Mato-Grossense de Trabalhadores em Saúde Bucal e 1º Seminário de Vigilância Sanitária de Interesse da Odontologia que acontece no Plenário Júlio Maia, da Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul. </FONT></FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Segundo a Dra. Márcia Lourdes Bambil, arquiteta responsável pela análise e aprovação de projetos de estabelecimentos de saúde da Vigilância Sanitária do Estado, "é imprenscindível que o profissional de odontologia saiba planejar o espaço de trabalho para que não tenha problemas depois". </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>A arquiteta, que falou sobre a questão da estrutrura física do ambiente odontológico, recordou a resolução 189/03 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária-ANVISA. De acordo com a decisão, o profissional somente terá a licença se apresentar o projeto físico do estabelecimento para análise e aprovação pela agência reguladora. "Os profissionais desconhecem a resolução assim como a RDC50/03 que tem todas as dimensões padronizadas pela ANVISA para a construção do estabelecimento odontológico", disse Márcia.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>A palestrante lembrou sobre a questão de acessibilidade do portador de deficiência física aos consultórios. "São necessárias rampas, sanitários adaptados com barra de apoio,&nbsp; com suficiente área de manobra para a cadeira, vaso sanitário com base mais elevada, além de lavatórios e espelhos adequados, porém, normalmente não se pensa nisso", lamentou a arquiteta. </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>A física médica, especialista em proteção, Regina Prestes explicou aos participantes do evento sobre os benefícios e perigos do raio-x. Conforme esclareceu Regina, esse tipo de radiação ionizante pode provocar lesões tanto no profissional quanto no paciente caso não sejam tomados os cuidados necessários. Responsável pela radioterapia do Hospital da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Regina alertou os profissionais para que tenham bom senso ao utilizar o raio-x e que respeitem a cobrança da Anvisa de controlar anualmente os equipamentos. </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Para a superintendente em epidemiologia e vigilância de saúde de MS, Cleise Wolf Fedrizzi, os temas abordados durante as palestras são adequadas aos profissionais de odontologia. "Estamos dando ao cirurgião-dentista uma maior capacitação e atualização quanto à importância da vigilância sanitária, para que ele, no momento de montar ou reformar o consultório se adeque aos padrões da ANVSA. </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Na opinião da dentista e participante do evento, Samara Schmidt, as palestras estão proporcionando um conhecimento diferente. Segundo a profissional, "algumas questões são muito boas, mas outras como a construção dos consultórios de acordo com as dimensões padrões da agência reguladora, são inviáveis já que isso inclui muito gasto."</FONT></P>
Permitida a reprodução do texto, desde que contenha a assinatura Agência ALEMS.