Amarildo Cruz protesta contra descaso da CESP
28/02/2007 - 14:49
Por: Talitha Moya
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>De acordo com o parlamentar os munícipios sul matogrossenses localizados na região do Rio Paraná sofrem com os alagamentos causados pelas construções das barragens das hidrelétricas de Jupiá, Ilha Solteira e Porto Primavera. "Inicialmente alegaram que as famílias que moram nas margens não seriam afetadas, mas não é isso que está acontecendo", disse Amarildo. </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Com as construções das usinas, o deputado explica que as famílias removidas dos locais não receberam assistência da CESP. Amarildo Cruz protestou também contra as ações da empresa energética que, segundo ele, "conduz as negociações de forma unilateral". </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Segundo o deputado, a bancada federal de MS, o governador do Estado e o IBAMA estiveram presentes ontem em Brasília para discutir a situação das cidades atingidas devido as enchentes. Amarildo criticou a falta de compromisso da empresa paulista que, mesmo sendo notificada, não compareceu na reunião. "O que é mais importante agora é o IBAMA perceber esse descaso da Companhia", afirmou. </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Na opinião do deputado Paulo Corrêa(PR), para o atendimento das reinvindicações e a mudança da situação é fundamental que o Ministério Público e o Ministério do Meio Ambiente interfira no caso. "Com a abertura das comportas em 20 dias toda a área já estava inundada. Eu entendo que a CESP tem que arcar com o prejuízo", afirmou Corrêa.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Para o deputado Pedro Teruel(PT), as inundações das terras sul mato grossenses "não só causam impacto ambiental, mas também econômico e social para o Estado". </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Para tratar a questão, Amarildo pediu o apoio dos parlamentares para a criação de um Fórum permanente de discussão, com o acompanhamento de representantes do IBAMA no Estado e do Ministério Público. "Temos que corrigir essa injustiça histórica que tem sido causada no nosso Estado", concluiu o deputado.</FONT></P>
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