Presidente da CPI da Energia diz que atendimento deixa muito a desejar

12/06/2007 - 11:22 Por: Karin Seben   

<P align=justify><FONT face=Verdana size=2><FONT size=1><EM>&nbsp; Giuliano Lopes</EM></FONT><BR><IMG height=173 hspace=10 src="/Portals/0/Paulo%20Correa/12-06-07-paulo-correa-inter.jpg" width=230 align=left vspace=2 border=3>"O atendimento da Enersul deixa muito a desejar", disse o presidente da&nbsp;CPI da Enersul, o deputado Paulo Corrêa (PR), ao ocupar a tribuna na sessão desta terça-feira, para fazer um breve balanço sobre a primeira audiência pública realizada no interior do Estado. </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>O parlamentar, que&nbsp;presidiu ontem em Dourados a audiência,&nbsp;disse que ouviu as reclamações dos consumidores, entre eles,&nbsp; donas-de-casa, empresários, comerciantes e representantes das indústrias, e pode&nbsp;constatar que, além das contas abusivas,&nbsp;&nbsp;o atendimento fornecido pela concessionária de energia deixa muito a desejar e isto não consta nos relatórios apresentados para Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Paulo Corrêa ficou abismado com os valores das contas de energia apresentados pela população, em especial o caso de uma dona-de-casa que recentemente se mudou para uma casa de conjunto habitacional, a qual paga&nbsp;10% do salário mínimo de prestação (R$ 38,00) e R$ 119,00 de energia elétrica. "Mais de quatro por cento do valor da prestação do imóvel, isto é muito estranho", ressaltou.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Outro caso apontando pelo parlamentar, foi o um empresário douradense, que contou que&nbsp;paga 30% a mais de energia no Estado em relação a mesma empresa instala no Rio Grande do Sul. O deputado Marquinhos Trad (PMDB) disse que é inegável que os valores das contas de energia vem crescendo, e que o papel dos membros da comissão é aferir&nbsp;o preço&nbsp;que está sendo cobrado e o motivo pelo qual a taxa de iluminação pública incide em mais de 5% em determinados municípios. </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>"A briga é grande e o gigante é muito maior do que esperávamos, porém temos o direito de discutir o preço das contas fixadas na tarifa", acrescentou.</FONT></P>
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