Dívida diminui no primeiro quadrimestre de 2007, de acordo balanço
25/06/2007 - 17:22
Por: Talitha Moya
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>De acordo com o presidente da Comissão de Acompanhamento e Execução Orçamentária, deputado Antônio Carlos Arroyo (PR), a dívida atual é de 6.050 bilhões, sendo que no último quadrimestre o valor era de 6.061 bilhões, uma diferença de quase 11 milhões. "Essa é a primeira vez desde o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal que a dívida pública diminui. É um dado animador e um sinal que o Estado começa um forte esquema de crescimento e diminuição da dívida", disse Arroyo referindo-se também sobre a receita estadual que cresceu 17,8%. </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Um dos problemas ostentados durante a reunião foi a questão do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica(Fundeb). Segundo o secretário de Estado de Fazenda, Mário Sérgio Maciel Lorenzetto, o intuito do Fundo é "maravilhoso", mas prejudica as finanças do Estado. "Há uma perversidade imensa embutida no Fundeb", afirmou o secretário. </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>O Fundeb foi criado em 1996 para substituir o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). No Fundeb, parte da receita de impostos estaduais e municipais vai para 27 fundos contábeis estaduais. Os recursos retornam aos Estados e aos Municípios, conforme o número de matrículas existentes em suas redes de ensino. Em janeiro de cada ano, a União decreta um valor de investimento mínimo por aluno, abaixo do qual nenhum estado poderá ficar. O valor de contribuição do Estado varia entre 40 a 45 milhões, em contrapartida com o investimento do governo federal.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Para Mário Sérgio, a perda para o Fundeb está caminhando para cerca de 260 milhões, metade da dívida do Estado de 400 milhões. O deputado Antônio Carlos Arroyo acredita que o Fundo para a educação é um dos principais problemas do Estado. "O Fundeb irá sangrar os cofres públicos. A educação é importante mas cada vez mais o Governo Federal cria despesas e joga para o Estado sem repassar sua parte",reclamou Arroyo.</FONT> </P>
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