Audiência pública da CPI da Enersul em Ponta Porã é marcada por debates acalorados

29/06/2007 - 23:49 Por: Vanda Moraes

Victor Chileno <IMG height=147 src="/Portals/0/CPI%20ENERSUL/IMG_0078.JPG" width=230 align=left border=0>Uma reunião marcada pela participação popular e pelo calor dos debates. Foi assim a audiência pública que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a composição das tarifas praticadas pela Enersul realizou na noite desta sexta-feira (29) em Ponta Porã.
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Os deputados Paulo Corrêa (PR), presidente da CPI, Marquinhos Trad (PMDB), relator, Youssif Domingos (PMDB), membro da CPI, Reinaldo Azambuja (PSDB), que representou a deputada Dione Hashioka (PSDB), e Professor Rinaldo (PSDB) foram recepcionados na Câmara Municipal pelos vereadores de Ponta Porã. A vereadora Dulce Manosso (PSDB) conduziu a abertura dos trabalhos, representando o presidente da Câmara, Marcelino Nunes de Oliveira (PT). O prefeito de Ponta Porã, Flávio Kayat, foi representado pelo secretário municipal de Infra-estrutura, Hélio Peluffo.
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Mais de 20 pessoas usaram a tribuna para apresentar reclamações quanto ao valor das contas de energia e atendimento prestado pela Enersul. Em vários depoimentos houve questionamentos e críticas ao poder público, ao que os deputados responderam com esclarecimentos principalmente a respeito dos mecanismos que a Enersul utiliza para a composição das tarifas e sobre a natureza das taxas incluídas nas contas de energia.
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Para o deputado Paulo Corrêa, um dos pontos principais da audiência pública de Ponta Porã foi a constatação da especificidade dos problemas locais. ?Cada município tem suas questões particulares. Aqui, por exemplo, temos duas usinas que geram energia para a Enersul e o município de Ponta Porã não recebe nenhum tipo de contrapartida?, comentou.
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A vereadora Dulce Manosso revelou ainda outros problemas, como o alto valor que os assentados da Fazenda Itamaraty pagam à Enersul e as dificuldades que encontram com o serviço prestado. ?Eu trouxe aqui as contas de dez lotes que estão pagando mais de R$ 6 mil por um pivô central. Além disso, os próprios assentados é que têm que fazer a leitura do consumo, sob pena de suas contas serem faturadas de forma aleatória?, denunciou.
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Os vereadores presentes também entregaram cópias de suas contas de energia para compor a documentação da CPI. Outras audiências públicas já estão agendadas para o período entre 5 e 20 de julho.<o:p></o:p>

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