Assembléia pode “economizar” ainda mais em 2008

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Deputado Jerson Domingos
16/10/2008 - 10:51 Por: Vanda Moraes e Juliana Turatti    Foto: Arquivo

Ao comentar os resultados apresentados pelo governador André Puccinelli, demonstrando que a Assembléia foi responsável por R$ 32 milhões dos R$ 75 milhões de redução no repasse aos poderes, quase metade da “economia” feita pelo governo em 2007, o presidente da Casa, deputado Jerson Domingos (PMDB), avalia que os resultados deste ano podem ser ainda superiores.

“Essa economia não foi só do Legislativo, foi da sociedade como um todo. E quero destacar a colaboração dos servidores, que compreenderam a necessidade de administrar os recursos públicos como se administra a própria casa, sem gastos supérfluos, cumprindo o que a lei determina. E acredito que o resultado, no fechamento de 2008, pode ser ainda superior aos R$ 32 milhões de 2007. Quando encerrarmos o exercício deste ano pode até haver devolução de valores, o que vai permitir ao Estado o investimento em outros setores, para elevar a qualidade de vida da população”, comentou Jerson.

O presidente lembrou ainda que o Orçamento “é uma previsão”. “O duodécimo da Assembléia em 2009 deve ficar em torno de R$ 13,5 milhões. Mas se não for necessário todo esse montante, estaremos de novo devolvendo os recursos ao Estado para investimento em saúde, educação, segurança pública. Esse dinheiro pode contribuir, por exemplo, com os programas de aquisição de medicamentos de alto custo para as pessoas que não têm recursos e às vezes até entram na justiça em busca do direito ao tratamento de doenças e ao acesso a esses medicamentos”, disse.

ANEXO – Jerson afirmou ainda que as obras do anexo da Assembléia serão retomadas no ano que vem: “É dinheiro público que já foi investido e se não houver a retomada da obra, o que já foi feito vai se deteriorar e aí haverá prejuízo à sociedade. Esse descaso não pode acontecer".

O deputado afirmou que durante dois anos não se cuidou da retomada das obras porque as prioridades eram outras: “Era a economia, a contenção dos gastos, era colocar as finanças em dia. Na posse do governador, o Estado tinha um déficit em torno de R$ 50 milhões e hoje passamos a um superávit bastante significativo. A Assembléia Legislativa tinha a obrigação de ser parceira do governo e entendeu que, no momento, a prioridade não era a construção do anexo”.

Mas agora, no momento em que, de acordo com o presidente, as contas do Governo e da Assembléia se encontram perfeitamente em dia, o momento é de estabelecer uma parceria para a retomada da obra. “Já conversei com o governador sobre a possibilidade da parceria, e nosso esforço será pra que possamos concluir a obra com o menor custo possível, sem perder a qualidade, e que essa ampliação possa servir para melhorar as condições de trabalho dos funcionários e melhor servir à sociedade. Todos temos a consciência de que o dinheiro público não pode ser deteriorado numa obra que se iniciou e ficou paralisada”, concluiu.
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