Rinaldo defende união de esforços contra pedofilia

O deputado estadual Professor Rinaldo (PSDB) defendeu nesta sexta-feira (27/03) a união de esforços entre as lideranças cristãs para o combate à pedofilia, ao aborto e à homossexualidade.

"Temos ao mesmo tempo um sentimento de alegria, pela mobilização que reúne os esforços dos cristãos, e de tristeza, pelas estatísticas", disse, durante a abertura do Seminário Riscos que Correm a Família Brasileira, que está sendo realizado na Câmara Municipal de Campo Grande.

Segundo o deputado, somente nos três primeiros meses deste ano, 26 crianças foram estupradas em Mato Grosso do Sul. "É uma situação muito grave e devemos batalhar juntos por esta causa", afirmou.

O evento reúne pastores, representantes do Judiciário, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o arcebispo de Campo Grande, Dom Vitório Pavanello, os senadores Valter Pereira (PMDB-MS) e Marisa Serrano (PSDB), os deputados federais Waldir Neves (PSDB) e Dagoberto Nogueira (PDT), o deputado estadual Reinaldo Azambuja (PSDB), além de vereadores e lideranças cristãs de todo o Estado.

Na abertura, a dupla gospel Ronan e Edna, da igreja Assembleia de Deus, do bairro Nova Lima, cantou duas músicas.

MATURIDADE

Em seguida, o senador Valter Pereira falou em nome das autoridades políticas presentes. Segundo o parlamentar, as diferentes denominações religiosas representadas no seminário atestam a "maturidade" necessária para o combate das "mazelas que assolam a sociedade".

Também ressaltou o trabalho que vem sendo realizado pela CPI da Pedofilia, do Senado Federal, que tem percorrido o Brasil "a caça de delinquentes".

VIOLÊNCIA APRENDIDA

O coordenador da Campanha Nacional Contra a Pornografia no Brasil, Cláudio Rufino, ministrou a palestra "Os Malefícios da Pornografia para a Sociedade Brasileira" e ressaltou que todo ato violento é "aprendido".

"Ninguém nasce estuprador, pedófilo, nem muito menos prostituta ou homossexual; são comportamentos aprendidos na vida social", disse. Para ele, as ações de prevenção e conscientização das famílias brasileiras devem ser priorizadas pelo Poder Público e pelas entidades da sociedade civil.