Programa reduzirá déficit de moradias em 14%, afirma CEF
Paulo Antunes de Siqueira
04/05/2009 - 16:30
Por: Fabiana Silvestre
Foto: Higa
A diretrizes do programa, sobretudo quanto ao atendimento a pequenos municípios, ainda estão sendo definidas pela União, que deve investir até R$ 60 bilhões na construção das unidades habitacionais. "São números expressivos se levarmos em conta que o déficit aumenta em 300 mil casas ao ano no país", afirmou Siqueira durante a audiência pública Minha Casa, Minha Vida, proposta pela deputada Dione Hashioca (PSDB).
Ele ressaltou que o público-alvo do programa representa 90,9% do déficit de casas no país. São pessoas que normalmente não conseguem financiamento em outras linhas de crédito por apresentarem restrições cadastrais. "Hoje sabemos que 70% dos cadastrados na Emha e na Agehab, por exemplo, apresentam restrições cadastrais e acabam não sendo contemplados pelos programas já existentes", informou Siqueira. "Este é um diferencial do programa, não terá análise de crédito para as famílias com renda de até três salários mínimos", completou o superintendente.
Outro diferencial do Minha Casa, Minha Vida apontado por Siqueira é a compatibilização do valor da prestação com a renda da família atendida. A parcela a ser paga não pode ultrapassar o equivalente a 10% da renda familiar durante os dez primeiros anos do financiamento.
O Minha Casa, Minha Vida prevê investimentos totais de R$ 60 bilhões, sendo R$ 495 mil para Mato Grosso do Sul (12.244 unidades habitacionais).
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Crédito obrigatório para as fotografias, no formato Nome do fotógrafo/ALEMS.
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