Grupo decide fazer pesquisa sobre violência nas escolas

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Deputado Júnior Mochi
22/06/2009 - 11:34 Por: Edivaldo Bitencourt    Foto: Giuliano Lopes

O Grupo Permanente de Enfrentamento da Violência nas Escolas decidiu realizar pesquisa e levantamento sobre as causas da violência nas escolas públicas e particulares de Mato Grosso do Sul. A expectativa é concluir o estudo no segundo semestre deste ano, segundo o deputado estadual Júnior Mochi (PMDB).

A reunião no Plenarinho contou com a participação de representantes de 10 entidades e órgãos públicos. Segundo Mochi, o objetivo é ter indicadores e diagnóstico da situação da violência para se definir as políticas públicas para minimizar ou reduzir a criminalidade nos estabelecimentos de ensino.

Coordenador da Escola de Conselhos da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Ângelo Motti, a violência existe em todos os colégios, sendo que a ocorrida nos privados tem menos visibilidade.

Eles também decidiram realizar uma conferência livre sobre segurança pública com os integrantes do Parlamento Jovem, da Assembléia Legislativa. O encontro deverá ocorrer até o dia 31 de julho deste ano.

Além disto, o encontro debateu o toque de recolher, como vem sendo denominado a disciplina de horários para crianças e adolescentes estabelecida por meio de portarias pelos magistrados do Estado. Mochi destacou que o Conanda (Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente) considerou a medida inconstitucional e deverá acionar o CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Mochi também irá agendar reunião para discutir o assunto com o presidente da Associação dos Magistrados da Infância e Juventude, desembargador Joenildo Souza Chaves. Ele pedirá uma orientação aos magistrados do Estado até manifestação nacional do CNJ.

Vice-presidente do Conselho Municipal da Juventudade, Karoline Mendes, afirmou que a entidade é unanimente contra o toque de recolher. Ela defendeu a punição de quem ganha com a venda de bebida alcoólica para criança e adolescente, que não é fiscalizado pelo poder público.
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