Mochi lança movimento Salve o Taquari durante ato público em Coxim

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Junior Mochi lança movimento Salve o Taquari em Coxim
21/09/2009 - 11:36 Por: Adriano Furtado e Marília de Castro    Foto: Assessoria Parlamentar

O deputado Junior Mochi (PMDB), representando a Assembleia Legislativa de MS, e prefeitos de municípios da região norte de Mato Grosso do Sul realizaram hoje de manhã o ato público de lançamento do movimento “Salve o Taquari, Respeite o Pantanal”, no Posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-163, próximo a Coxim. Também participaram representantes de ONGs e a comunidade em geral.

As autoridades participaram da ação que teve panfletagem, entrega de camisetas e distribuição de mudas nativas aos motoristas nesta segunda-feira, Dia da Árvore. O ato teve apoio do Comando da Polícia Rodoviária Federal e Corpo de Bombeiros.

O movimento proposto por Mochi e encampado pelo Cointa (Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento Sustentável da Bacia do Taquari) tem como objetivo chamar atenção das autoridades dos governos Federal e Estadual para o assoreamento do rio Taquari.

O parlamentar também anunciou documento que será entregue a diversas autoridades. "A Carta de Coxim será encaminhada ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e aos ministros do Meio Ambiente, Carlos Minc; da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff", declarou Junior Mochi durante o ato público.

Além da divulgação da carta, como próximos passos a serem adotados pelo movimento "Salve o Taquari, Respeito o Pantanal", Mochi anunciou que irá solicitar uma audiência com o ministro da Integração e pedir o apoio e o envolvimento de toda a bancada federal para viabilizar o empenho de recursos da ordem de R$ 57 milhões que já estão consignados no Orçamento da União para as intervenções práticas que podem salvar o rio.

Desastre - Com 787 quilômetros de extensão, o Rio Taquari é um dos principais afluentes do Pantanal. Ao longo de 30 anos, o rio vem sofrendo agressões que resultaram em desastre ecológico.

A região era caracterizada por "pulsos de inundação", que alagavam a área entre os meses de outubro e maio, como todo o ecossistema do Pantanal que apresenta características de inundação pluvial.

Ao longo desse período, os pulsos deixaram de existir, obrigando pantaneiros e inúmeros animais silvestres que habitavam a área a abandonar a região.

Atualmente, uma área de 11 mil quilômetros quadrados encontra-se submersa. Sem o Taquari, o Pantanal está ameaçado também.
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