Comissão Mista de Orçamento analisa demandas de MS

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05/10/2009 - 16:42 Por: Fabiana Silvestre    Foto: Roberto Higa

As ações na área da saúde em Mato Grosso do Sul deverão ser priorizadas nas emendas parlamentares ao Orçamento Geral da União de 2010, que totaliza R$ 1,7 trilhão. Esta é uma das conclusões do Seminário Estadual para Discussão da Peça Orçamentária Federal, realizado na tarde desta segunda-feira (05), na Assembleia Legislativa.

O debate foi o terceiro no país - após Belo Horizonte e Porto Velho - e teve como objetivo levantar as demandas locais para a elaboração de emendas. A iniciativa é da Comissão Mista do Orçamento, que conta com um integrante de Mato Grosso do Sul: o deputado federal Geraldo Resende (PMDB-MS).

Segundo ele, embora sem ampla participação popular, o seminário foi importante pela representatividade. "Tivemos aqui a presença de membros de entidades expressivas do Estado, principalmente na saúde, e vamos levar essas demandas para a comissão", disse.

Resende explicou os trâmites para a elaboração e apresentação de emendas (individuais e coletivas) e lembrou que a expectativa do grupo de trabalho é garantir duas emendas de autoria popular a cada Estado do país, que não poderão ser contingenciadas.

A estratégia visa evitar o cancelamento dos recursos, como aconteceu em 2008, quando R$ 80 milhões deveriam ter sido repassados a Mato Grosso do Sul, provenientes de emenda popular, para a construção de casas. "Na hora do aperto, foi uma das primeiras emendas cortadas pelo governo federal; foi uma frustração", lembrou Resende.

O parlamentar afirmou ainda que, historicamente, o repasse efetivo de recursos ao Estado corresponde a cerca de 50% dos valores empenhados. Segundo ele, mudar este cenário é dever de casa de toda a bancada federal, em Brasília, e do Governo do Estado.

Os próximos seminários sobre o Orçamento Geral da União serão realizados em Porto Alegre e Vitória, na quinta-feira (08).

Participaram dos trabalhos hoje, no Plenário Júlio Maia, consultores em Orçamento do Senado e da Câmara Federal e representantes da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), do Governo do Estado, Polícia Rodoviária Federal (PRF), 6º Distrito Naval de Ladário, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Hospital Universitário-UFMS; Santa Casa de Campo Grande; Hospital Regional Rosa Pedrossian, além de associações de moradores.






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