Para Giroto, programa muda perfil econômico de MS

O secretário estadual de Obras Públicas e Transportes, Edson Giroto, afirmou, na noite desta quinta-feira (26), durante reunião pública na Assembleia Legislativa, que o Programa de Transportes e de Desenvolvimento Sustentável de Mato Grosso do Sul (PDE/MS) é fundamental para a mudança do perfil econômico do Estado.

"Vamos nos tornar mais competitivos, com certeza", disse, referindo-se à proposta, que prevê investimentos de U$ 375 milhões – sendo U$ 300 milhões de empréstimo a ser contraído junto ao Banco Mundial e U$ 75 milhões do Governo do Estado – e que devem ser executados em um período de cinco anos.

Segundo Giroto, 58% do transporte de produtos é feito por rodovias. "E na planilha de custos de uma empresa, o que mais pesa é o transporte", lembrou. Por isso, o PDE/MS visa pavimentar e revitalizar a malha rodoviária estadual, que totaliza 16 mil quilômetros, para otimizar e reduzir as distâncias entre os centros de produção e urbanos, de modo a fortalecer as cadeias produtivas. Atualmente, somente 4,3 mil quilômetros de rodovias são pavimentadas no Estado.

Projetos

O secretário estadual de Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia, Carlos Alberto Negreiros Said de Menezes, apresentou os oito projetos a serem executados.

Entre eles, pavimentação da BR-359; ampliação do Aeroporto Internacional de Campo Grande; ações de integração e desenvolvimento da região de fronteira; e integração ferroviária com o Porto de Paranaguá (PR).

Segundo o secretário, os projetos foram elaborados com base em pesquisas feitas pelo Governo do Estado, que consideraram o perfil ecológico-econômico de cada região. "Tínhamos duas situações díspares: falta de desenvolvimento em ciência e tecnologia e condições de infraestrutura que inviabilizavam o desenvolvimento; e é o que estamos mudando com o programa", disse.

Para Menezes, foram os esforços políticos e administrativos do Governo do Estado que credenciaram o Executivo a pleitear o empréstimo junto ao Banco Mundial.