“Implantação da usina de reciclagem é uma luta há mais de 16 anos”, afirma Teruel

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Deputado Pedro Teruel
30/04/2010 - 11:51 Por: Marcelo Pereira    Foto: Giuliano Lopes

O deputado estadual Pedro Teruel – PT, presidente da Comissão de Trabalho, Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa participou hoje do Ato de Assinatura da Ordem de Serviço para a construção de nova usina de triagem no aterro sanitário de Campo Grande, localizado na saída para Sidrolândia.

A instalação de usina atende ao TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) firmado entre o Ministério Público Estadual e a Prefeitura de Campo Grande. A triagem de material reciclado cumpre também a Lei Municipal nº 3.042/94, de autoria do deputado Teruel quando era vereador na capital, que prevê a implantação da coleta seletiva, a reciclagem e a uma política adequada de destinação final para o lixo.

A ordem de serviço foi assinada pelo prefeito Nelson Trad Filho (PMDB), o senador Delcídio do Amaral (PT) e pelo deputado Pedro Teruel. O custo desta fase está orçado em R$ 2,8milhões. “Com a usina, vamos melhorar as condições ambientais desta região de Campo Grande e permitir que os coletores trabalhem com dignidade, sem o risco de morrer e se ferir com acidentes nas montanhas formadas no lixão”, explica Teruel.

O deputado ressalta que essa é uma luta de vários anos. “Tivemos diversos entraves políticos para viabilizar a obra e a implantação do aterro sanitário durante os 16 anos de vigência da Lei Municipal. Mas nos últimos anos a região do bairro Dom Antônio Barbosa recebe investimentos federais que possibilitaram a instalação da usina de reciclagem pela Prefeitura”, comenta Teruel.

Um dos momentos decisivos em favor dos coletores foi a aprovação da lei estadual de autoria de Teruel que proíbe a instalação e funcionamento de incineradores de lixo, aprovada em 2006. Na época, se estudava a implantação de usina que queimaria todo o lixo sem a reciclagem. “Garantimos com que o Poder Público não queimasse o dinheiro que sustenta as centenas de famílias que sobrevivem da venda do material reciclado coletado no local”, recorda Teruel.

Os recursos para execução da obra vão garantir além da coleta de material reciclável, a conclusão do aterro sanitário, a construção de uma usina de processamento de lixo, a desativação do “lixão”, a recuperação da área degradada e o assentamento social das famílias de catadores de lixo até dezembro de 2011.

Com Informações da Assesoria de Imprensa da prefeitura de Campo Grande.
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