Programa de tratamento contra cigarro inicia nova turma

Imagem: Palestras sobre o tratamento contra o tabagismo são ministradas no plenarinho Nelito Câmara.
Palestras sobre o tratamento contra o tabagismo são ministradas no plenarinho Nelito Câmara.
09/08/2011 - 09:08 Por: Heloíse Gimenes    Foto: Giuliano Lopes

A OMS (Organização Mundial da Saúde) considera o tabagismo a principal causa de morte evitável em todo o mundo. A estimativa é de que aproximadamente 47% de toda a população masculina e 12% da população feminina no mundo fumam. O uso do tabaco mata 4,9 milhões de pessoas por ano, o que representa mais de 10 mil mortes por dia.

A Assembleia Legislativa tem desenvolvido um papel importante no sentido de realizar ações que apoiam os servidores que desejam parar de fumar. Em sua 1ª edição, o tratamento do Serviço Social do Centro de Saúde ajudou oito servidores a abandonarem o vício do cigarro.

Nesta terça-feria (9/8) teve início a 2ª edição, com a participação de 15 pessoas. O tratamento cognitivo comportamental e medicamentoso tem a duração de 12 meses. No 1º mês, as reuniões são semanais. Já nos dois meses seguintes, as reuniões são quinzenais. A partir daí os encontros passam a ser mensais. O tratamento não tem custo.

O cigarro é composto por mais de quatro mil substâncias tóxicas e pode causar câncer de pulmão, infarto, derrame, complicações respiratórias e inúmeros outros problemas.

“O cigarro é uma droga lícita. A sociedade já se acostumou com este tipo de poluição e não percebe as implicações graves que causam o tabagismo. O cigarro causa prejuízo individual e coletivo. Ao oferecer o tratamento contra o tabagismo, a Assembleia Legislativa tem o objetivo de melhorar a saúde e a qualidade de vida de todos os servidores”, destaca a diretora do Centro de Saúde, Fabrícia Rezende de Rezende.

Depois de quatro tentativas frustradas, a servidora Maria Luiza Cerveira vê no tratamento uma saída para acabar com o vício. “Tentei parar de fumar quatro vezes, todas sozinha. É a primeira vez que procuro ajuda de profissionais. Fumo há 48 anos e acredito que vou sair daqui vencedora”, diz.

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