Dione propõe Semana Estadual de Ações de Defesa Civil

Imagem: De acordo com Dione, a proposta visa orientar as pessoas sobre como se portar em meio a desastres naturais.
De acordo com Dione, a proposta visa orientar as pessoas sobre como se portar em meio a desastres naturais.
19/06/2012 - 15:12 Por: João Humberto    Foto: Giuliano Lopes

A 2ª vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputada Dione Hashioka (PSDB), apresentou um projeto de lei para instituir a Semana Estadual de Ações de Defesa Civil em Mato Grosso do Sul, que deve ser comemorada na primeira do mês de junho.

O projeto de lei apresentado na sessão desta terça-feira (19/6) destaca que a semana deve ser incluída no Calendário Oficial de Eventos. Durante a semana, poderão ser ministrados seminários, aulas, palestras, cursos, ações de prevenção de desastres e conscientização da população sobre o seu dever social de defesa civil, distribuição de material educativo preventivo, entre outras ações que contribuam para aumentar o senso de percepção sobre os riscos dos desastres naturais, humanos e mistos.

Conforme Dione, o projeto visa levar informações sobre os procedimentos e orientações de como se portar diante de um desastre natural de forma preventiva e com isso diminuir o número de vítimas decorrentes de desastres como ventanias, inundações, alagamentos, geadas, incêndios, raios e tempestades, furacão, entre outros.

A Defesa Civil atende diversas ocorrências durante o ano, tais como ventanias, chuvas em excesso que causam alagamentos e inundações, estiagens prolongadas que causam prejuízos nas lavouras e pastagens, riscos à saúde da população em virtude da baixa umidade do ar, incêndios danificando a fauna e flora local, raios tempestades e vendavais.

No ano passado foram registradas, de acordo com a Coordenadoria de Defesa Civil do Estado, 31 ocorrências relacionadas a enchentes, enxurradas, tornados e granizos, alagamentos, erosões, vendavais, danificações e destruições de obras de arte e de edificações por problemas de estrutura e estiagens. O prejuízo somou R$ 221 milhões de danos materiais, R$ 100 milhões de danos ambientais, R$ 790 milhões de danos à agricultura, entre outros estimados.

“Diante desses dados alarmantes, é importante adotarmos ações e meios de trabalharmos com a prevenção, visando o bem estar da população em meio a um desastre e com isso buscar diminuir, quando possível, os riscos e danos humanos, ambientais e materiais ocasionados por esses desastres”, enfatiza a deputada.
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