Semana Estadual de Ações de Defesa Civil é criada em MS

Imagem: Lei é de autoria da 2ª vice-presidente da ALMS, deputada Dione Hashioka.
Lei é de autoria da 2ª vice-presidente da ALMS, deputada Dione Hashioka.
01/08/2012 - 07:52 Por: Heloíse Gimenes    Foto: Giuliano Lopes

Foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (1/8), a Lei Estadual 4.235, que institui a Semana Estadual de Ações de Defesa Civil em Mato Grosso do Sul, a ser comemorada na primeira do mês de junho.

A 2ª vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputada Dione Hashioka (PSDB), autora da lei, explica que durante a semana serão ministrados seminários, aulas, palestras, cursos, ações de prevenção de desastres e conscientização da população sobre o seu dever social de defesa civil, distribuição de material educativo preventivo, entre outras ações que contribuam para aumentar o senso de percepção sobre os riscos dos desastres naturais, humanos e mistos.

Conforme Dione, a nova norma visa levar informações sobre os procedimentos e orientações de como se portar diante de um desastre natural de forma preventiva e com isso diminuir o número de vítimas decorrentes de desastres como ventanias, inundações, alagamentos, geadas, incêndios, raios e tempestades, furacão, entre outros.

A Defesa Civil atende diversas ocorrências durante o ano, tais como ventanias, chuvas em excesso que causam alagamentos e inundações, estiagens prolongadas que causam prejuízos nas lavouras e pastagens, riscos à saúde da população em virtude da baixa umidade do ar, incêndios danificando a fauna e flora local, raios tempestades e vendavais.

No ano passado foram registradas, de acordo com a Coordenadoria de Defesa Civil do Estado, 31 ocorrências relacionadas a enchentes, enxurradas, tornados e granizos, alagamentos, erosões, vendavais, danificações e destruições de obras de arte e de edificações por problemas de estrutura e estiagens. O prejuízo somou R$ 221 milhões de danos materiais, R$ 100 milhões de danos ambientais, R$ 790 milhões de danos à agricultura, entre outros estimados.

“Diante desses dados alarmantes, é importante adotarmos ações e meios de trabalharmos com a prevenção, visando o bem estar da população em meio a um desastre e com isso buscar diminuir, quando possível, os riscos e danos humanos, ambientais e materiais ocasionados por esses desastres”, enfatiza a deputada.
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