Audiência discute "Função Social da UEMS" na próxima 4ª feira

Imagem: Deputado pretende oportunizar discussões em busca de melhorias para a Universidade Estadual de MS.
Deputado pretende oportunizar discussões em busca de melhorias para a Universidade Estadual de MS.
01/10/2012 - 15:24 Por: Jacqueline Lopes    Foto: Giuliano Lopes

Pelo menos 700 acadêmicos, técnicos e docentes da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) promovem no próximo dia 3 de outubro um grande ato público na Capital pela valorização da instituição de ensino. O evento culmina em uma audiência pública intitulada "Função Social da UEMS", às 13h30, no plenário Júlio Maia, na Assembleia Legislativa. A ideia é sensibilizar o Governo do Estado sobre a importância de mais investimentos para a universidade.

O debate tem como proponente o deputado estadual Pedro Kemp, líder do PT, membro da Comissão Permanente de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia e presidente da Comissão de Serviço Público, Obras, Transporte, Infraestrutura e Administração da Assembleia Legislativa.

Desde a sua criação no Governo Pedrossian, há 33 anos, a UEMS conquistou unidades nas cidades de Dourados, Campo Grande, Aquidauana, Amambai, Cassilândia, Coxim, Glória de Dourados, Ivinhema, Jardim, Maracaju, Mundo Novo, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba e Ponta Porã. A universidade tem hoje 734 professores, sendo 230 doutores e 243 mestres, com 421 concursados e 264 convocados.

São oito mil acadêmicos em 66 cursos de graduação, seis cursos de mestrado e cinco especializações. De acordo com a Aduems (Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), 85% dos alunos estudaram em escolas públicas.

Em Campo Grande, a UEMS funciona na escola Hércules Maymone, na rua Ceará e na Escola Irmã Bartira, localizada à rua dos Dentistas, 500. Atualmente, 350 acadêmicos frequentam a instituição na Capital e o desejo dos estudantes é unânime: ter um único prédio para abrigar todas as salas, além de biblioteca e secretaria.

"Faltam salas de aula e o ano que vem quando entram mais alunos nos cursos de Turismo, Geografia, Pedagogia, Artes Cênicas e Letras, não teremos onde colocá-los", diz a acadêmica de Letras, Fabíola Farias Brandão, líder do movimento acadêmico na Capital e membro do DCE (Diretório Central dos e das estudantes da UEMS).

Outro ponto que deverá ser discutido na audiência é a falta da autonomia da instituição, perdida em 2007, quando o direito previsto em lei foi derrubado. Este seria um dos principais problemas enfrentados desde a sua criação na Constituição Estadual em 1979.
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