Profissionais orientam sobre mudança que acompanha climatério

Imagem: Servidoras participam de palestra sobre saúde da mulher no plenário.
Servidoras participam de palestra sobre saúde da mulher no plenário.
27/05/2013 - 09:33 Por: Heloíse Gimenes    Foto: Giuliano Lopes

O Centro de Saúde e Assistência Social da Assembleia Legislativa promove um ciclo de palestras sobre a saúde da mulher. Nesta segunda-feira (27/5), as enfermeiras Sandra Freitas e Maria Auxiliadora Gerk abordaram as transformações hormonais que acompanham o climatério e a menopausa. A fisioterapeuta Ana Beatriz de Souza Pegorare informou a respeito dos tratamentos de incontinência urinária.

É por volta do 40 anos de idade que muitas mulheres começam a sentir os efeitos da menopausa ou climatério, como é chamado o período em que há diminuição da produção dos hormônios sexuais produzidos pelos ovários.

Segundo Sandra Freitas, os sintomas mais frequentes são o calor, denominado fogacho, e a secura vaginal, que traz desconforto durante as relações sexuais. “Para diminuir estes incômodos, existe tratamento a base dos hormônios estrógeno e progesterona, no entanto, a indicação é restrita. Mulheres que já tiveram câncer de mama ou de útero não podem fazer uso do tratamento”, esclarece.

A enfermeira aconselha o acompanhamento com ginecologista periodicamente. “O médico fará a avaliação da necessidade hormonal da paciente, os fatores de risco e antecedentes familiares de cada paciente”.

Incontinência urinária - Cerca de 40% das mulheres com mais de 60 anos em todo o mundo sofre de incontinência urinária. Esse distúrbio faz com que o organismo solte urina involuntariamente. De acordo com a fisioterapeuta Ana Beatriz são várias as causas, entre elas a gravidez, parto, doenças que comprimem a bexiga e tosse crônica.

“O sintoma inicial é a perda de urina quando a pessoa tosse, ri ou faz algo que escape urina. Nem todos os tipos de incontinência precisam de uma intervenção cirúrgica. Medicamentos podem corrigir o processo. Exercícios para o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico podem ser feitos como forma de prevenção e tratamento”, explica.
Permitida a reprodução do texto, desde que contenha a assinatura Agência ALEMS.
Crédito obrigatório para as fotografias, no formato Nome do fotógrafo/ALEMS.