Tetila solicita Programa de Incentivo a Alimentos em Estufas

A iniciativa atenderia os pequenos produtores rurais do PNRA (Programa Nacional de Reforma Agrária), por meio do financiamento da implantação de estufas a serem usadas para produzir alimentos o ano todo, sem haver prejuízos causados por fatores ambientais. O deputado estadual Laerte Tetila (PT) acredita que esta medida ajudaria a evitar perdas, a estabilizar a produção de alimentos e, consequentemente, a diminuir a inflação no preço da cesta básica.

A indicação foi encaminhada ao ministro do Desenvolvimento Agrário, Gilberto José Spier Vargas, e ao secretário da Agricultura Familiar do MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário), Valter Bianchini, com cópia ao senador Delcídio do Amaral (PT).

A agricultura familiar representa cerca de 70% da produção de alimentos que chegam à mesa dos brasileiros. “Além de crédito, seguro agrícola, tecnologia, assistência técnica, capacitação e qualificação da mão de obra e infraestrutura de escoamento da produção agrofamiliar, o governo federal deveria implementar um amplo programa nacional de incentivo à produção de alimentos em estufas para a agricultura familiar, por meio de financiamento ou doação dos materiais e equipamentos necessários para a montagem destes locais para plantio”, explica Tetila.

Embora já exista este tipo de cultivo protegido, em várias regiões do País, o uso de estufas está longe da realidade do pequeno produtor rural, especialmente os assentados da reforma agrária. O deputado Tetila ressalta que a implantação de estufas nos assentamentos vai aumentar a produção em períodos de entressafras. “O programa vai propiciar, também, produtos de alta qualidade, uma vez que não vai haver a necessidade de utilização de agrotóxicos para combater plantas daninhas, doenças e pragas. Será possível realizar de duas a quatro colheitas por ano”, diz o parlamentar.

Além destes benefícios, a criação do Programa Nacional de Incentivo a Produção em Estufas vai ajudar a reduzir o êxodo rural, trazendo renda para essas famílias, além de incentivar a produção para consumo próprio.