Procuradora diz que combater o crime é dever de todos

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Karine Moreno Taxman
16/10/2008 - 12:30 Por: Fabiana Silvestre    Foto: Higa

Quem já pensou para onde vai o dinheiro da venda de CDs e DVDs piratas ou de produtos contrabandeados? À primeira vista, destina-se ao vendedor, que muitas vezes não dispõe de outra ocupação, mas pode muito bem financiar o crime organizado.

Justamente por isso, a Procuradora federal da Divisão Criminal - Departamento de Justiça dos Estados Unidos, Karine Moreno Taxman, defende a conscientização da população quanto a atitudes consideradas corriqueiras. O famoso "jeitinho brasileiro" pode ser visto com simpatia, mas também contribui com o crime organizado.

ORGANIZAÇÃO NOTA 10 - Karine ministrou nesta quinta-feira (16/10) a palestra Importância da Investigação Voltada ao Alto Escalão das Organizações Criminosas, durante o 4º Fórum Internacional de Justiça (FOR-JVS), no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camilo.

Ela também defendeu mais dedicação, por parte das autoridades, à investigação envolvendo os chefes do crime organizado. "Ainda é mais comum e mais fácil prender o caminhoneiro que está transportando o CD pirata. Mas isso não acaba com o crime", enfatizou. "As organizações criminosas não têm esse nome à toa, são mais organizadas que a polícia", disse.

Para reverter esse quadro, Karine aposta na união de forças envolvendo população, que deve deixar de adquirir produtos ilícitos e denunciar ações criminosas, as polícias e o governo.




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