Tita quer incentivar produção de produtos fitoterápicos em MS
24/03/2009 - 10:31
Por: Edivaldo Bitencourt
Foto: Giuliano Lopes
Projeto de lei cria a Política Estadual de Desenvolvimento de Pesquisa e da Fabricação de Medicamentos e Produtos Fitoterápicos em Mato Grosso do Sul. Os produtos poderão ser usados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na prevenção, no diagnóstico e no tratamento de enfermidades. "O objetivo é criar alternativas de baixo custo que facilitem o acesso dos consumidores a medicamentos e produtos fitoterápicos obtidos e elaborados a partir de matérias-primas ativas vegetais, com finalidades profiláticas, terapêuticas ou diagnóstica", diz a proposta.
No artigo 2º, o projeto destaca que a prioridade são os produtos feitos a base das plantas encontradas no Estado. Na justificativa, o deputado justifica o tratamento alternativo: "são tratamentos mais longos, que, no entanto, têm efeito prolongado e contínuo, além de não expor o organismo à ingestão de substâncias químicas". Desde 2007, segundo o deputado, o Ministério da Saúde autoriza o uso da espinheira santa e do guaco no tratamento de enfermidades.
A Anvisa autorizou, conforme Tita, a adoção de mais de 70 tipos de medicamentos fitoterápicos no País. Entre os quais, estão a camomila (combate demartites e feridas banais), copaíba (antiinflamação), picão (úlceras), alcachofra (combate ácido úrico), marupa (hemorróida), cavalinha (diurético), soja (sintomas da menopausa e oesteporose), colÔnia (anti-hipertensivo), abacaxi (mucolítica e fluidificante das secreções e das vias aéreas superiores), caju (antisséptico e cicatrizante), babosa (combate caspa, calvície), malva (furúnculos), etc.
Em Mato Grosso do Sul, conforme a justificativa do deputado, a pioneira é a empresa Bionatus - Laboratório Botânico, de Aparecida do Taboado. A empresa produz alimentos e medicamentos fitoterápicos a base de plantas medicinais.
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Crédito obrigatório para as fotografias, no formato Nome do fotógrafo/ALEMS.
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