Ônibus em Campo Grande é caro, sujo e superlotado, diz Kemp

O deputado Pedro Kemp (PT) ocupou novamente hoje a tribuna da Assembleia Legislativa para criticar a qualidade do serviço de transporte coletivo urbano de Campo Grande, o valor da tarifa - considerado o mais alto do país - e as gratuidades.

Kemp disse que o último reajuste majorando o passe de ônibus para R$ 2,50 foi ilegal porque não foi avaliado pela Câmara Técnica do Conselho de Regulação dos Serviços Públicos do município.

O parlamentar responsável pela representação junto ao MPE (Ministério Público do Estado) informou o andamento dos procedimentos adotados pela promotoria e denunciou que a Prefeitura de Campo Grande não enviou a cópia dos contratos de concessão dos serviços no prazo estipulado pelo Promotor de Justiça de Defesa do Consumidor Luiz Eduardo Lemos de Almeida.

Quanto às planilhas de custos de 2008 e 2009 repassadas ao MPE, Kemp comentou que estranha a ausência de informações sobre as salários dos diretores e discorda da projeção de crescimento de usuários prevista para este ano.

Para o deputado, o serviço prestado é caro, sujo e superlotado e, por isso, vem perdendo usuários que preferem adotar outras formas de transporte.

O parlamentar reforçou a posição de que as gratuidades oneram o trabalhador que paga o passe e que a prefeitura deveria prever o custeio destes benefícios e não permitir que este ônus seja repassado às tarifas.