Deputados discutem violência e criminalidade em Mato Grosso do Sul

Os índices de violência registrados em Mato Grosso do Sul foram tema de debate na sessão desta quarta-feira, dia 06, na Assembleia Legislativa.

O deputado Professor Rinaldo (PSDB) ocupou a tribuna para comentar reportagem do jornal Correio do Estado que trata dos crimes de ameaça, vandalismo, brigas, agressões e furtos praticados dentro de estabelecimentos escolares.

Para Rinaldo, a violência deixou de ser uma questão que pode ser resolvida apenas com aumento de efetivo e compra de equipamentos, exigindo o envolvimento de toda a sociedade.

Ele acredita que a crise é moral e que, principalmente dentro das escolas, falta respeito aos educadores. Do ínicio do ano até 23 de abril, foram registrados 161 crimes deste gênero em Campo Grande.

Rinaldo é autor da lei que institui a Política de Prevenção à Violência contra Educadores da Rede Publica de Ensino no Estado, que tem como objetivo desenvolver atividades nas escolas, voltadas ao combate à violência contra os profissionais do ensino, implementar medidas preventivas e cautelares em situações que os educadores estejam em risco de violência através de ameaças ou intimidações no estabelecimento de ensino ou imediações.

Aproveitando o tema, o deputado Pedro Kemp (PT) disse que a violência está disseminada de forma geral e atinge pessoas como o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), que teve a casa assaltada por homens armados na noite desta terça-feira. Para Kemp, faltam ações de inteligência e planejamento.

Pedro Teruel (PT) pediu ao prefeito Nelson Trad que avalie a implantação de proposta feita pelo petista na última eleição municipal: implantar a secretaria municipal de Defesa Social e Segurança Pública, nos moldes da pasta criada em Diadema (SP).

O deputado Paulo Corrêa (PR) concorda com Rinaldo e acredita que os valores básicos da sociedade estão se perdendo com o avanço da criminalidade. Já o deputado Coronel Ivan (PDT) criticou o comando da Polícia Militar em Mato Grosso do Sul que tem valorizado demasiadamente o trabalho técnico e desprezado as ações operacionais.