Corrêa defende recadastramento de pescadores profissionais em MS
Deputado Paulo Corrêa
21/10/2009 - 10:46
Por: Edivaldo Bitencourt
Foto: Giuliano Lopes
Ele apoiou proposta do procurador-geral de Justiça, Miguel Vieira da Silva, que defendeu a identificação do número real de pescadores profissionais. O MPE (Ministério Público Estadual), a Fundação do Trabalho e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, de Planejamento, de Ciência e de Tecnologia farão o levantamento.
Atualmente, as colônias estimam 5 mil profissionais no Estado. No entanto, o Governo cadastrou pouco mais de 1,5 mil pessoas. "Devemos trabalhar em cima da sustentabilidade", defendeu o parlamentar, sobre o debate para a liberação de petrechos como anzol de galho, joão bobo e tarrafas.
Ele citou os casos de Argentina e Chile, que já acabaram com a pesca profissional. Naqueles países, os pescadores profissionais foram inseridos em outro patamar, destacou Corrêa. "A saída é a pesca com tecnologia para a pessoa ganhar mais dinheiro", frisou.
Paulo Duarte (PT) destacou que é contra a pesca profissional, porque a atividade não rende para o pescador profissional, que é explorado por atravessadores. Ele destacou que não tem como contar nem controlar os anzóis de galho.
"Queremos um meio ambiente sustentável, não queremos acabar com a vida de ninguém", destacou Corrêa, que presidiu uma audiência pública para debater o projeto de lei de pesca encaminhado ao legislativo pelo Governo estadual.
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Crédito obrigatório para as fotografias, no formato Nome do fotógrafo/ALEMS.
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